10 melhores trabalhos em TI para 2009

Yes.

O tí­tulo do post na origem é “10 hot IT jobs for 2009” (e a preguiça bateu ao tentar encontrar uma expressão mais tupiniquim).

baseline

O site Baseline (que pertence a uma turma da pesada: Ziff Davis) tem vários conjuntos de slides entitulados “Os 10 mais…” (entre eles, “Os 10 mais interessantes livros para gestores de TI lerem no inverno” e assim por diante).

slide

OK, eu li o conjunto acima citado e achei interessante por que tem conteúdo que nos interessa, Help Desk & Service Desk team.

Pra quem faz gerenciamento externo de serviços (cuida da storage do cliente, da rede, das máquinas etc.) será um prato cheio.

Geralmente o foco dessa turma (que toma conta de toda a INFORMÁTICA do cliente) são empresas com 0-400 máquinas (esse número é arbitrário e foi estimado por mim).

Mais do que você “conhecer” tal informação, é preciso usá-la como mecanismo de marketing (“a Baseline é um periódico reconhecido mundialmente“) da sua empresa para convencer seu cliente que vale a pena terceirizar determinados serviços.

Bom, segue abaixo a lista, com destaque para o que nos interessa:

  1. Especialistas em Business Intelligence
  2. Serviços profissionais de resiliência – não faço a mí­nima ideia do significado, mas como fala em outsourcing, creio que há espaço pra prestadores de serviço nesse item.
  3. Especialistas em negociação – em 2009 muita gente tentará renegociar contratos em TI e ter gente com mais experiência e conhecimento na área pode ajudar muito a obter bons negócios – para ambos os lados envolvidos.
  4. Gerentes de venda e outsourcing – well done, na ênfase de diminuir custos, a terceirização tem um apelo bem forte. Enquanto o slide mostra que as empresas precisam ter gerentes de terceirização para cuidar dos serviços que lhes são prestados, examinando SLA’s etc, eu já venho pelo outro lado e acho que os prestadores precisam “se ligar” no assunto.
  5. “Enterprise architect” – aqueles que cuidarão  para que o fluxo de informação e processos mantenha-se sempre ajustado e up-to-date (estou numa crise de estrangeirismos, visto minha dificuldade de adaptação ao novo acordo ortográfico). Antigamente, eram os “Analistas de O&M”, depois “OSM” e assim por diante. Claro, tudo isso com foco em TI.
  6. Gestores de ITIL – bom, isso hoje é chover no molhado, a ideia já vingou no Brasil e estamos quase todos falando uma nova linguagem dentro da TI, o ITILês.
  7. Gurus de virtualização – oh yeah; nuvens, thin clients etc. são a nossa fashion (moda) nossa mais moderna. Please, não leia MODISMO onde escrevi MODA, OK? Mas se você tem alguns cases bem definidos de virtualização e um processo afinadinho, poderá ganhar um bom dinheiro vendendo essa experiência para as empresas, pois elas estão “sedentas” por funcionalidades assim, que trazem simplificação para o ambiente de infra-estrutura e economia de custos.
  8. Arquitetos de segurança – idem ao item acima.
  9. Desenvolvedores em AJAX – vai saber por que essa preferência…
  10. Gestores de storage – quem não fica p… da vida por que o backup cresceu 10 GB e ainda por cima demora 5 horas? Quem puder administrar esses assuntos com razoável afinco, poderá descobrir que tem gente guardando trilogias e seriados inteiros de filmes nos discos rí­gidos da empresa. Sem falar dos problemas posteriores, como restaurar o ambiente (que levará outras 5 horas) por causa dos “arquivos” citados anteriormente.

E você?

futuro

O que acha que vai rolar em 2009?

Abraços

El Cohen

4 comentários em “10 melhores trabalhos em TI para 2009”

  1. Marcos Paulo M Ramos

    Com relação ao item 10, não sou Gestor de Storage, faço auditoria dos sistemas aqui na empresa, porém tomei para mim a responsabilidade de encontrar e apagar esse conteúdo que só faz gastar espaço em disco.
    O que te digo é que, tem MUITO conteúdo, muito mesmo. Fora o tema pirataria né, sem falar em pornografia.
    Enfim, consegui reduzir em 70% a quantidade desses materiais nos micros, mas a tarefa ainda é árdua.

  2. Salve, Marcos Paulo.

    Agora, imagine se você é um especialista no assunto?

    Quanto conteúdo – além dos apresentados – você poderia enxugar?

    Arquivos duplicados, coisas muito antigas e injustificáveis para se manter (ou quem sabe manter em um repositório comum a todos) no PC de uso exclusivo,  mudança em formato de arquivos, compactar documentos etc.

    Se eu me especializasse nisso e criasse alguns cases, poderia faturar uns bons pila, como escrevi antes.

    Você consegui, num vupt, 70% de economia.

    Sabe os reflexos disso nos planos de continuidade etc. da empresa?

    Estupendos!

    Abraços e obrigado por compartilhar sua experiência!

    EL Cohen

  3. Diego Alves da Silva

    Roberto,

    Boa Noite!

    Conheci o seu trabalho através do meu diretor de TI (Edison Fernandes).

    Sou coordenador de uma central de service desk(ESG Tecnologia) e fiquei fascinado com a clareza e pragmatismo em que o livro aborda as dificuldades e desafios de uma central de service desk.

    Estou começando agora como coordenador de equipe ,e sei de sua experiencia e amor no qual se dedica a essa área.

    Estou tentando montar uma classificação de incidentes dentro do meu sistema de service desk , mas ainda acho que não cheguei ao modelo de classificação ideal , será que teria algum modelo de classificação para me ajudar?

    Tem alguma idéia para agregar a minha central?

    Obrigado pela atenção e parabéns pelo trabalho!

  4. Salve, Diego.

    Classificar os incidentes envolve vários fatores: criticidade, prioridade, tipo, grupo de atendimento e outros itens.

    Quanto mais você classifica, mais fácil se torna gerenciar. Mas o pessoal operacional – aquele que, a princípio, deve qualificar os incidentes – passa mais trabalho e gasta mais tempo, o que não é bom.

    Outro aspecto importante é O SEU NEGÓCIO.

    Talvez você queira apresentar ao seu cliente alguns resultados que demonstram sua capacidade em gerir a infra-estrutura (ou parte dela) de computação do mesmo.

    E nesse caso, tais informações precisarão ser coletadas previamente para compor essa “peça de marketing” atestando sua competência.

    Pense nos seus “indicadores de performance”, por exemplo. 

    Uma métrica muito usual é quanto tempo o técnico levou para chegar até o local do atendimento (não é algo que eu simpatize, mas é praxe do mercado). Se você não coletar esse tempo, furou o indicador. E você não vai poder provar que chega, em média, 15 minutos no cliente toda vez que ele lhe chama, capisce?

    Diga ao seu chefe para inscrevê-lo em nosso curso de fevereiro chamado GESTÃO DE SUPORTE TÉCNICO EXTERNO. Vamos discutir bastante isso nos dois dias de evento.

    Abração,

    El Cohen

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