MSP, o técnico de suporte não ficará para sempre, por isso…

Tá uns frios dos diabos (se bem que no inferno deve ser calor) nos pampas.

Mas dessa vez, curiosamente está mais frio noutras cidades.

Ontem estava 12 graus em Porto Alegre e 7 em São Paulo. 6 em Goiânia e Campo Grande!

Dois comentários:

  • A Terra anda meio desorientada, não sabe muito bem o significado de “fica mais quente quanto mais próximo da Linha do Equador”.
  • Tristemente, o pessoal do centro-oeste não virá mais inaugurar suas roupas de inverno em Gramado e Canela, pois lá anda mais gelado que nessas cidades.

Falta de mão de obra

OK, essa semana foi um turbilhão de queixumes nos bate-papos com empresários de TI.

Um deles, de São Paulo, dono de uma empresa que cuida de infraestrutura de TI de outras empresas, disse que está difícil contratar gente (eu acho que nunca foi fácil, hehe).

Está indignado, pois se tornou um “formador de currículos” – declaração dele. Contrata estagiários, estes se qualificam e pulam dentro desse oceano chamado mercado de trabalho.

Acho isso maravilhoso sob o ponto de vista do profissional. Temos multidões de gente desempregada por falta de qualificação. E tal situação relatada propicia empregabilidade.

Pelo lado do empresário, bah! A coisa é uma desgraça (forma e perde, forma e perde).

Eu conversei sobre uma possível solução para esse caso no artigo A escassez de mão de obra no suporte e a revolução agrícola.

Porém, no dia seguinte à essa conversa, confabulei com outro empresário. Este apontou uma tentativa de encaminhar uma solução.

Primeiro, ele aceita que a pessoa terá um tempo curto dentro do suporte técnico. Doze meses, quiçá 18. E procurará um emprego melhor (seja lá isso o que significar).

Óbvio: se espera que tais profissionais sejam ambiciosos (no bom sentido, não no viés de ganância). Ou seja, quererão mais para sua profissão.

E o que o empresário fez?

Criou um plano de carreira para reter o colaborador.

  • Depois de 12 meses se você tiver feito isso tudo aqui, passará a Analista de Redes Júnior.
  • Depois de “Y” meses, se tiver feito isso daqui, passará a Analista de Segurança.

Os títulos devem ser embelezados o máximo possível para criar encantamento. Em vez de “Analista de Segurança”, assaz piegas, mude para “Analista de GRSI & PD”.

Ou seja, Analista de Gestão de Riscos de Segurança da Informação e Privacidade de Dados.

Uau… Te mete, hein? Até eu quero ter um cargo assim (mas minha chefe é das antigas).

Atenção: isso funciona com os jovens. Com os mais experientes, são outros fatores que impactam na permanência.

O fato é: salvo raras exceções, ele permanecerá pouco tempo no Help Desk, Service Desk etc.

Claro, há aqueles que “carregam caixas”, não querem aprender, estão satisfeitos e seguirão assim o resto da vida.

OK, as caixas precisam ser carregadas.

Resumindo, fica essa recomendação:

  • Aceite a realidade nacional do suporte ser um trampolim para carreiras de tecnologia.
  • Contrate estagiários ou pessoas com pouca qualificação.
  • Crie um plano de carreira interno (mas não aquelas bobagens de escalada de nível etc.).
  • Retenha a pessoa por mais tempo do que o habitual na sua empresa.

Ah, ops:

Para acelerar o aprendizado dos estagiários etc. usufrua da plataforma https://4HD.SPACE que economiza seu tempo. Eu conheço o dono e sei que é gente finíssima, além de pessoa dedicada e cordial.

Hoje, hoje

Hoje, quinta-feira, 19/05, 17:00 o webinar gratuito para você:

Criando jogos para estimular o engajamento de técnicos e usuários

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Abrazon

EL CO

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