Como foi o curso de gestão de suporte para empresas de tecnologia em São Paulo

Yeah!  We are back!

preguica

Em função do tempo sem “blogar”, parece que estou a acordar de um sono de 30 dias. Uau! Que moleza. Que preguiça.

OK, vamos lá.

Tenho muito pra escrever e compartilhar.

E vou começar com o último curso de Gestão de Suporte para Empresas de Tecnologia. Que realizamos nos dias 3 e 4 de dezembro em São Paulo.

Frase matadora!

Ela surgiu no final do evento, no momento das avaliações. É ela:

“Eu estava trilhando na contramão da minha carreira!”

Quando ouço isso, fico muito feliz. Quando alguém tem a capacidade de compreender que estava fazendo sempre o mesmo e que precisa mudar, seja lá como for, é aquele CLICK, aquele INSIGHT que vale por tudo!

Do iní­cio

Esse evento foi uma surpresa para mim. Por que dos oito participantes, APENAS dois eram de São Paulo. Os outros viajaram do Tocantins, Goiás, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro para estarem todos juntos lá.

Isso demonstra interesse, empreendimento, vontade e muitas outras qualidades para curtir dois dias comigo e outros colegas.

Dos exercí­cios

Já consigo enxergar uma mudança nos grupos que participam. Vários já começam a estipular preços pelos serviços que a “pousada” oferece. Um sinal de amadurecimento de nossa comunidade. Good for us!

Pela primeira vez em todas as edições do curso, um grupo fez alguns aviões corretamente e dentro dos padrões. Se bem que descobri que havia um olho sagaz (do Daniel que revelou-se mais tarde um grande observador).

A cada rodada de exercí­cios, debates entre os presentes.

E o mantra chegando “trabalhar menos, pensar mais…”.

Ah, não posso deixar de citar uma bela dica: https://www.trontv.com.br

Obra do Ivan e seus colegas de empresa que oferecem recursos para clientes obterem ajuda sem necessidade de intervenção da equipe Tron.

Do segundo dia

O primeiro dia é voltado para processos. E acontecem muitas descobertas fascinantes, mas… O segundo dia que é voltado todo para o assunto PESSOAS, é muito especial. E revelador.

Na parte de motivação, questionamentos: “Por que os técnicos não gostam de escrever?“. A resposta óbvia é preguiça. Mas existem outras respostas. Aliás, o melhor que um gestor pode fazer é questionar, perguntar, interrogar, investigar.

Por que lá adiante pode chegar à conclusão que “os técnicos podem vergonha por que não sabem escrever.” Por que cometem erros de grafia etc.

E um gestor então deve lidar com isso.

Da melhor maneira. Incentivando a leitura? Proporcionando um concurso de escrita de contos? Sei lá, mas abraaaaaaaaaa sua mente para novas possibilidades.

O filme do Chaplin gera desconfortos

Como um filme de 1936 consegue impactar pessoas no século XXI, mais que setenta anos depois?

Pois é…

Frases desse momento:

  • chaplinestamos fechados para nosso mundo
  • comanda mas não participa
  • muito bitolado para as mesmas coisas
  • pressão do dia-a-dia
  • mesma função sempre com o chefe pressionando
  • ninguém ajuda o supervisor pois estão feito loucos trabalhando
  • delega funções ao funcionário e não tem tempo para mais nada

Basta de cursos, treinamentos e aprendizados que não escutam os alunos!

No 4HD fazemos inverso: quem fala são os alunos.

Eles ensinam. Expressam sentimentos. Compartilham ideias.

Yeah, my brother, my sister… “É assim que deve ser” (frase do Jota Quest, hehe).

O que você quer?

Epa.

Os gestores sentiram a cobrança mordaz do instrutor para que definissem (ou tentassem) objetivos. Claros, especí­ficos e não calcados em aspectos etéreos, nebulosos. Lindos, mas incompreensí­veis ou que não permitiam saber se chegamos lá.

Turma, essa é uma das minhas funções. Obrigá-los, num ambiente de laboratório, a se arriscarem e tentarem, sem o prejuí­zo de um tombo. É como um treinamento no tatame (lembranças dos tempos de judô) antecipando o que virá no dia-a-dia.

Psicóloga

psiNovamente, tivemos a presença de uma psicóloga com experiência em  recrutamento e seleção. A turma, se no iní­cio parecia tí­mida em questionar, depois asfixiou a mesma com tantas perguntas, questões, dúvidas etc.

Aprendizado:

O gestor não deve mais sentir-se como um técnico, injustiçado por certas caracterí­sticas. Deve lembrar que ao selecionar alguém, estará comprometido com resultados…

E quem participou do evento sabe do que estou escrevendo 😉

Das conclusões

Um curso de dois dias não pode ser resumido nalgumas linhas aqui do blog, mas certas frases apresentadas ao final merecem ser relembradas:

  • Minhas ações como coordenador precisam ser mudadas. Não sou o dono da verdade.
  • Tive um choque de realidade, preciso melhorar muito.
  • Fui instigado a pensar.
  • Estava na contramão de minha carreira.

É isso.

Agora tenho muitos outros registros para realizar, hehe.

Abraços a todos que me leem!

El Cohen

Imagens (foco na alegria e sorrisos):

2 comentários em “Como foi o curso de gestão de suporte para empresas de tecnologia em São Paulo”

  1. Foi muito bom o treinamento, realmente só quem esteve presente é que pode entender todas suas palavras.. rs Com certeza iremos colocar tudo em prática.

    Abraços a Todos.. e um Feliz Natal e Otimo Ano Novo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *