O home-office não vai vingar…

OK, é minha opinião.

E já deixo bem claro isso: não se trata de informação cientí­fica ou dados tabulados. É puro achismo.

Mas baseado em considerações que valem sua avaliação. Mesmo que pense completamente diferente de mim.

O que aliás, pode lhe fazer bem.

Hoje em dia todo mundo procura argumentos que sustentem a própria opinião nesse antagonismo vale-tudo que brotou desde o perí­odo pré-eleitoral.

Então pra não ser pego de calças curtas, talvez compreender os que pensam diferente de você possa ser útil.

Nem que seja pra discordar, desmontar os argumentos ou rivalizar.

O home office não vingará com essa “força” apregoada

Não estou afirmando que ele sumirá, tampouco que não aumentará um pouquinho, mas…

No Linkedin, no blog de importantes gurus nacionais (“Uma alternativa de mercado será a intensificação do home office. As empresas vão contratar e manter funcionários capazes de trabalhar como uma célula autônoma”), em portais de informática, todo mundo afirma que a coisa dessa vez engrena.

O home office!

Deixo claro: estou falando de médio prazo, após o perí­odo “Corona Ví­rus”.

Agora, nesse momento do paí­s, não tem jeito mesmo. É isso ou favorecer a contaminação.

O home office é “mais em conta” para as empresas: menor infraestrutura significa menos despesas. Menos chances de riscos de acidente indo para o trabalho significa menos despesas. Menos despesas lembram que se o faturamento se mantiver constante, então haverá mais lucro.

É mais prático para os funcionários. Eles não perdem duas horas indo ao trabalho e outras duas voltando. Há mais tempo de contato com a famí­lia: uma motivação extra.

A lista é infindável e tem-se uma ladainha (Houaiss: falação fastidiosa que está sempre repisando as mesmas ideias; enumeração longa e cansativa; esp. repetição monótona e tediosa de queixas e recriminações; lenga-lenga)”Œ admirável por parte de consultores especializados.

Um rol adicional de benefí­cios é proveniente dos fornecedores de produtos que faturam com home office. Desde os que oferecem ferramentas de videochat, compartilhamento de espaço na nuvem até fabricantes de cadeiras.

Certo, por que eu acho (friso, “acho”) que não cola?

Abaixo as divisórias

Há muito tempo, um profissional escreveu um artigo sobre como as divisórias nas empresas impediam a disseminação de ideias dentro delas. Criavam-se feudos, escondiam-se informações e…

Escrevi um contraponto: isso aqui. Tracei outros textos debatendo o tema, mas nem sei onde estão (sei sim: no blog, mas tô com preguiça de procurar, haha).

Independente do open office ser um mecanismo de economia brutal das empresas, ele provê algo interessante:” socialização.

Precisamos disso como seres humanos.

Yuval Harari apresenta no seu livro Homo Sapiens uma das teorias para o surgimento da linguagem:

Uma segunda teoria concorda que nossa linguagem singular evoluiu como um meio de partilhar informações sobre o mundo. Mas as informações mais importantes que precisavam ser comunicadas eram sobre humanos, e não sobre leões e bisões. Nossa linguagem evoluiu como uma forma de fofoca.

De acordo com essa teoria, o Homo sapiens é antes de mais nada um animal social.

A cooperação social é essencial para a sobrevivência e a reprodução. Não é suficiente que homens e mulheres conheçam o paradeiro de leões e bisões. É muito mais importante para eles saber quem em seu bando odeia quem, quem está dormindo com quem, quem é honesto e quem é trapaceiro.

Na época das divisórias, baí­as e cubí­culos tipo Dilbert dentro dos escritórios, a mesa do cafezinho era o ponto de encontro de todo mundo.

Agora sem a divisória, melhor ainda: vale a mesa de qualquer um.

Mais:” o que as empresas “Estilo Google” divulgam de forma excessiva?

Não, não é a oferta de equipamentos superpoderosos para seus funcionários trabalharem.

É o quê? Um ambiente de trabalho pra lá de agradável.

Alguém teve a oportunidade de visita a Meli?” A cidade do Mercado Livre?”

Espaços de convivência, de troca de ideias etc. Socialização

Tente lembrar de uma empresa que você visitou recentemente. A nova sede da Totvs em Sampa?” E a ACATE em Floripa? O Porto Digital em Recife? A B2W no Rio de Janeiro A CELK em Floripa?

Caramba, quantas e quantas empresas de tecnologia usam o espaço de convivência como a maior publicidade para convencer novas inteligências a migrarem para lá.

O melhor argumento de todos: WeWork.

O negócio da WeWork está fodido prejudicado neste perí­odo “Corona Ví­rus”.

Mas eu trabalhava em Home Office e assinei uma conta na WeWork (um pouco também por influência do pessoal da SuporTI, inegável influência).

Por quê? Pra ver gente. Pra dizer bom dia. Pra sair de casa. Pra sorrir pra alguém.

Oh yeah, também faço isso em casa. Mas sempre igual cansa – um pouquinho. É bom voltar pra casa e ter assunto com o pessoal.

Organização do trabalho

No artigo Não deixe seu motor (en)gripar prestei um testemunho da desgraça que foi trabalhar em casa quando jovem. Não estava preparado para lidar com as frustrações.

Separar o tempo certo, não trabalhar de pijama, evitar interrupções e…

Oy vey, são tantos os riscos de dar zebra…

Então se você tá empolgado com o lance de Home Office, não aposte todas as suas fichas. Na minha opinião, claro.

Ah, oh…

Abrazon e lembre-se da Vokyus (visite pelo menos!!!).

Go there, boys and girls.

Preços promocionais em tempos de corona ví­rus.

Uma plataforma de cursos on-line especializada em suporte técnico, help desk e service desk.

Te vejo lá.

Abrazon

EL CO

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *