Duas situações me convenceram a assinar o Jornal do Comércio impresso aqui em Porto Alegre.
(Não foi fácil assinar, mas esse problema deixa pra eles lá)
Primeira situação
Minha indignação com a quantidade de frivolidades que apareciam nos portais de conteúdo que acessava.
Lendo o UOL apareciam “notícias” sobre:
- fulana que já teve experiências bissexuais…
- siclana que deixou de seguir beltrana no Instagram por que essa…
- outro que fez jejum de sete dias para perdoar aquele lá…
E assim ia.
Conversando com meu guru, eu explicava o baixo nível de qualidade de informação que era publicado, obviamente porque existia gente interessada nisso.
“” Pelo contrário, Bob! Essas informações são pagas para aparecerem e acabam provocando o desejo de saber mais e mais sobre isso”.
Aborreci-me.
Não com a explicação, mas pelo fato de me sentir manipulado pelos portais (tomar consciência disso ardeu mais que surra de urtiga… ih, você nem sabe o que é urtiga, né?!).
Segunda situação
Estou a ler do livro do paranoico Jaron Lanier em que ele diz: “caia fora das suas redes sociais!”.
O título do livro é Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais
Outra hora farei uma resenha sobre a obra.
O Jaron consegue elencar 10 motivos para abandoná-las, desde a manipulação das informações a que temos acesso (perda do livre-arbítrio), de como elas estão nos tornando babacas (entramos em discussões as mais idiotas possíveis, consumindo nosso tempo e promovendo discórdias) até fazerem com que a gente fique infeliz (inveja, depressão, etc.).
Então eu, que me achava mais viajado que cachorro de cigano, reinaugurei hoje meu primeiro dia de jornal analógico.
Confesso, nem sabia onde colocar a xícara, o pão e coisa e tal nessa nova topologia dos objetos.
Abs
EL Co
PS: Pelo amor de deus, sem discursos de ecologia comigo, senão serei obrigado a perguntar se usa algum produto chinês ou norte-americano, os países mais poluentes do mundo e daí não encerraremos mais a contenda.