OK, vamos lá…
Nunca ouvira falar desta empresa antes do primeiro contato comigo. Naveguei pela internet durante o bate-papo ao telefone e… Continuei não entendo o que a empresa fazia.
Frigir dos ovos: contrataram-me para uma palestra no seu evento nacional.
Ueba!
Pra que lado eu vou?
Cruzei os braços, meus ombros subiram mais do que o normal e as sobrancelhas franziram-se…
(Esqueci: as laterais da boca arquearam-se para baixo…)
ADDEE?
Katzo, uma multinacional? Uma startup novíssima?
Vai saber…
A única coisa que percebi durante todo o processo foi a extrema elegância dos representantes.
Com certeza não eram paulistanos. Estes têm, por força do hábito, uma visão mais pão-pão-queijo-queijo de negócios: “” Pago X, vem e faz a palestra.“.
Não é nenhum demérito. Ao contrário, it’s business.
No meu Rio Grande do Sul para fechar um negócio é necessário visitar a empresa 10x, apresentar a árvore genealógica da minha família, levar carteira de trabalho de 20 anos atrás, passaporte com todos os vistos internacionais, 15 cartas de outros clientes e, arghss… A gente desiste.
Chegada
OK, aterrissei na noite do dia 07 de dezembro em São Paulo.
Fui bombardeado pela minha interlocutora na ADDEE, a Carla Torres.
“” O senhor chegou bem?”
“” O senhor deseja jantar conosco?”
“” O senhor precisa de algo?”
Tchê loco (expressão gauchesca de surpresa)!
Senti-me um Bono Vox (cantor de uma antiga banda chamada U2).
Na manhã seguinte, mais mensagens via Whatsapp.
Eu pensei “” Caramba, nos últimos tempos troquei mais mensagens com ela do que com minha esposa“.
Esperto que sou (ou me acho), antes do início do evento passei a circular e tagarelar com o público (mais de 100 pessoas) e perguntando o que vieram fazer.
Muitos diziam: “” Vim lhe assistir“.
Olhos arregalados, saia de fininho e imaginava em que planeta estava.
Depois lembrei que a última palestra pública que realizei foi há muito tempo, hehe.
Da minha palestra
O sofisticado título combinado era “Como a produtividade e a entrega de valor no suporte são o caminho para o lucro“. Traduzindo: “Como ganhar dinheiro com suporte técnico“.
Espero ter dado um show durante meus 90min. O público colaborou em muito. Os organizadores também.
Todos os membros da ADDEE foram extremamente gentis. E naturalmente minha sensação de estranheza aumentava, hehe.
Não é comum. Uma pessoa ser assim, OK. Duas, uau, que coisa.
Todas? Uma cultura organizacional com princípios e valores fortíssimos.
Ah, ops… Dois links que percebi pesquisas no blog depois da palestra:
- Marketing:Pigmaleão – a arte de gerar expectativas
- Workshop on-line de Gamification – como foi (pré-projeto de um grupo sobre estimular o time)
Perscrutando o ambiente
Na palestra seguinte, descobri onde estava: em um ninho de Nerds.
Espetacular.
Eu não entendi coisa alguma do que falavam (e olhem que ainda programo em PHP e bisbilhoto via shell do Linux no meu provedor). Era um linguajar estranho, scripts pra lá e pra cá.
A única coisa que entendia era backup, patches, spam e um ou outro tema.
Então acordei.
A ADDEE representa e suporta no Brazil soluções de software da SolarWinds, a qual oferece produtos para gestão da infraestrutura de TI, produtos muito úteis para quem faz esta atividade como outsourcing.
De suas empresas, os terceiros podem fiscalizar o ambiente dos clientes desde a monitoração da rede, até controle de spam, backup, chamados, antivírus, gerenciamento de dispositivos móveis e mais uma montanha de funcionalidades.
O conjunto de aplicativos SolarWinds catapulta a produtividade desses terceirizadores, pois em vez de montarem uma colcha de retalhos com produtos daqui e dali (Zabbix para isso, VNC para aquilo, etc.) adotam uma interface única com padrão definido e realizam todas as tarefas que precisam.
Eu me encontrava no valhacouto (se fu* né? não sabe o que é isso… significa refúgio, abrigo, esconderijo) de adoradores de um produto.
Se fosse no meu tempo de jovem, seria os fanáticos da Borland que odiavam com desprezo a Microsoft (Apple ainda não havia surgido no mercado de programação) e comungavam ideias em comuns, formas de melhorias, implementações, brados e tudo o mais, feito os hoolingans da Inglaterra.
Yep.
Não posso rejeitar a ideia que essa sólida comunidade é resultado de um trabalho fascinante do pessoal da ADDEE (até eu quero usar os produtos só pra ser usuário deles, hahaha).
Aliás, não são violentos. Na época, a turma da Borland era (eu inclusive) quem babava repulsa pela Microsoft. A turma da ADDEE, arrisco dizer, é amistosa e sedutora.
Quem me acompanha sabe que sou dotado – levemente ” de características sarcásticas e puxando ao demônio (mas não em casa ou entre os amigos, ambientes onde sou o poodle da turma).
Pior: não consigo achar defeitos no evento para fazer o tradicional texto onde cito os prós e contras; como é isso? Claro que eles existem, mas voltei…
Encantado? Enfeitiçado? Vai saber…
Na finaleira
No final da minha palestra, lembrei que o diretor – Rodrigo Gazola – da ADDEE havia me questionado sobre montar um curso de Gestão de Serviços para Help Desk e Service Desk exclusivo para clientes SolarWinds e com descontos.
Ele é inteligente: além de oferecer os produtos, ainda oferece valor agregado (que é exatamente esta oferta). Mas hein?
E é claro, Carla seguiu acompanhando todo meu trajeto: “” Já chegou no aeroporto? Já está em Porto Alegre?“.
Day after
Minha esposa fez questão de enviar uma mensagem para ela:
“” Obrigado por cuidar do meu guri aí em São Paulo“.
Das boas notícias
- Se você é cliente ADDEE, pressione o Rodrigo para organizar o curso; só aceito 9 participantes em cada curso.
- A palestra está disponível aí embaixo. Have fun.
Beijo a todos de um Cohen muito feliz (Grêmio 1×0 Pachuca na semifinal do Campeonato Mundial).
See you.
EL CO
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