É um Deus. É adorado. Assume várias formas.
Bueno, vamos primeiro lembrar quem é Zeus, o “king of the gods” da mitologia grega. Se bem que quase todo mundo sabe quem é.
O sujeito aquele que, num acesso de fúria ou de justiça, larga lá de cima uma nuvem de raios na cabeça de um mortal ou até outro deus.
Não foi nada fácil chegar lá, ser o chefão da grei olímpica (mata pai, batalha com irmãos e coisa e tal).
Mas não é sobre isso que desejo comentar.
O bicho era, de certo jeito, muy ordinário.
Queria pegar a Europa, se transformou num touro branco para ganhar sua confiança. A fim da Dânae, vira uma chuva de ouro para ter relações com a prenda e por aí vai…
E também em outras taras e desejos, se transformou em sátiro, águia, etc.
Mas uma coisa é importante destacar:
Era adotado. Desejado. Falavam nele à beça e por aí se vai.
Produtividade
Guri (e guria), hoje em dia produtividade é quase a representação de Zeus no mundo moderno.
Todo mundo a deseja.
E para cada qual, apresenta-se das mais várias formas.
Simploriamente, seu cálculo pode ser feito como:
Quantidade de saída física (toneladas de carvão) dividida pela quantidade de horas de trabalho
Quanto menor o número de horas para fazer algo (ou quanto maior a produção), maior a produtividade.
Maaaaas….
Ula, ula, ora ela vira águia, ora vira touro e por aí se vai.
(Não, não é “hora vira águia, hora vira touro” por que se trata de uma conjugação que, segundo o Houaiss, “liga palavras ou orações, indicando: 2.1 (…), 2.2 emprega-se, repetido no início de duas frases sequentes, com valor alternativo; quer…quer, já…já”)
Tem gente que só fala em produtividade pessoal.
Trabalhar o mínimo possível fazendo o máximo, concentrar-se somente naquilo que compensa e que gera resultados; não ler e-mails pela manhã e realizar as tarefas mais importantes; desligar smartphones, etc. para não ser permanentemente interrompido e por aí se vai.
Outros abordam a questão holística, envolvendo a empresa como um todo. O grande lance é trabalhar sobre o denominador (quantidade de horas de trabalho), automatizar as tarefas, treinar a equipe, aumentar o uso da tecnologia, fazer reengenharia dos processos, etc.
Alguns destacam que ficar fuçando o denominador não leva a muita mudança (seria difícil combater a globalização e em especial o valor do denominador da China) e a jogada é incrementar o numerador (quantidade de saída física ou intelectual).
Para isso é preciso melhorar as decisões estratégicas, o design de produtos e a construção da marca para fazer o produto final mais atrativo ao cliente de tal maneira que este tope pagar bem mais do que outro concorrente.
Vem meu guru Mansur e lembra que o PIB de certos países desenvolvidos está diminuindo (e isso impacta direto a produtividade de um país devido à quantidade de saída física ou intelectual na fórmula), mas por que não avaliam o PIB virtual!
E mesmo nos exemplos comuns, a produtividade dos EUA é gigantesca quando comparada com a do Brasil (apesar dos índices de educação lá serem 3x maior o que não justificaria, portanto, a diferença de 100x produtividade).
A brutal assimetria advém da burrice cultural nacional de não estabelecer vínculos de longo prazo com os colaboradores, o que impede que estes tenham interesse em apresentar colaborações individuais e coletivas que resolvam problemas e melhorem o resultado do negócio.
Isso parece sorteio em que um sujeito enfia a mão dentro de um balaio e puxa de lá qualquer prêmio (até uma cobra, haha).
E aí?
Na terça-feira, dia 29 de março, estarei debatendo a questão com um colega do Gartner Group e outro da Premier TI na churrascaria Na Brasa.
A entrada é franca e o churrasco idem.
Mas a coisa é seletiva: somente empresas de porte podem participar.
Eu que sou debatedor, vou de carona.
Quem quiser, leia abaixo o release.
E buscando saber mais de produtividade, inscreva-se:
- Enviando e-mail para gisele.maia@premierit.com.br
- Ligando direto para ela: 41.3281-5000
- Moderninho? Vai de SKYPE: Gisele1909
Um baita abraço, uma excelente Páscoa e nos vemos terça-feira, se tudo der certo!
EL CO