GTD – Get Things Done – parte 1

Eu também entrei nessa.

Com uma chuva de assuntos, temas, tarefas, negócios, etc em andamento, eu ficava maluco quando era “pego de surpresa” por algo que havia esquecido.

Daí­ que numa certa fase da vida comecei a fazer listinhas. Só que elas não ajudavam muito por que careciam de um “método”.

Até que um dia bati os olhos no site Efetividade.net e me interessei pela idéia do David Allen.

Comprei seus dois livros:

Inscrevi-me numa lista brasileira de debates sobre o jeitão de proceder e agora compartilho com os amigos minhas experiências, incluindo alguns comentários, sobre os principais passos do método:

1. COLETAR
Tirar tudo da mente e passar ao papel ou outro mecanismo

Não dá pra confiar tudo na memória. Cada dia temos mais atividades, tarefas e projetos para realizar e gerenciar.

E pior: muitas vezes realizamos algo com pouca importância. E nos esquecemos de outras (que faria a alegria das Leis de Murphy, são de mais alta prioridade).

Quando nos recordamos destas últimas, hahaha… Já é tarde e lá vamos nós queimar o final-de-semana ou algo parecido para compensar o atraso.

Então, neste estágio, o objetivo é empilhar todas as coisas, pensamentos, tarefas na CAIXA DE ENTRADA.

Aqui vale tudo mesmo: “comprar ingresso para o Circle Soleil”, “projeto da nova moto”, “arrumar a despensa”, “comprar presente pra afilhada”, “mudar de endereço”, “fazer um cruzeiro”, “fazer depósito na conta do fornecedor”, “trocar presente na loja”, etc.

2. PROCESSAR
Como esvaziar a Caixa de Entrada

A idéia é ter sempre à mão algum tipo de recurso para não esquecer das coisas (bloquinho+caneta, PDA, etc). Tudo para jogar na Caixa de Entrada e processá-la periodicamente.

Neste outro estágio (PROCESSAR) é averiguado o seguinte:

É passí­vel de ação? Caso negativo (tipo uma anotação guardada, etc), existem três alternativas:

  • lixo (nem vale a pena guardar, cacarecos que a gente vai juntando)
  • algum dia/talvez (um bilhete seu lembrando-o que um dia deseja jogar golfe)
  • manter como referência (documentos a guardar)

Caso positivo, é preciso avaliar:

  • É algo que envolve muitas tarefas? Caso afirmativo, vira um PROJETO.
  • Se trata-se de uma tarefa simples e leva menos de dois minutos, FAÇA AGORA.
  • Se leva mais que dois minutos, ou DELEGUE ou ADIE.

No próximo artigo (breve, muito breve), espero completar as informações sobre o método e mostrar como estou trabalhando com ele (que produtos já experimentei, quais uso no momento, links, etc).

De inhapa, veja abaixo a imagem feita pelo site D*I*Y Planner para ilustrar a tecnologia (será que podemos chamar assim?) referida:

Abraços

El Cohen

Veja também:

* GTD – Get Things Done – parte 2

* GTD – Get Things Done – parte final

* Ele chegou…

4 comentários em “GTD – Get Things Done – parte 1”

  1. Claudio A. Heckler

    Opa, dá-lhe Cohen! Também sou fã de carteirinha do GTD. Sobre os livros, o primeiro eu li no original em inglês e achei excelente (nao conheço a tradução).

    O segundo (gerencie sua mente …) eu li na versão em português e, sinceramente, nao gostei nem um pouco: deixou a impressão de um apanhado desconexo de artigos e notas do autor sem uma linha central bem definida. Não recomendo, especialmente para quem não está muito familiarizado com GTD.

    Resumindo então: leiam o primeiro, é obrigatório 🙂 Mas deixem passar o segundo, he he he

    “el Heckler”

  2. Pingback: GTD – Get Things Done – parte final – 4HD Blog

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