Babaquices que ferram a vida de quem lê demais

Eu leio bastante. De tudo.

Isso tem benefícios: aprendo mais do que ficar apenas no meu mundinho. Tenho um acervo de ideias e situações que posso aplicar em outros contextos. Melhoro minha comunicação — conheço mais palavras. Reduzo o stress — se estiver lendo algo legal. E por aí vai.

Mas…

Arrá, tem um mas! Sempre tem. Não deveria ter. Mas (olha ele aí!!) tudo tem seu preço.

Acabo impregnado por teorias diversas. E algumas, se bem explicadas, acredito.

Elas colam na minha mente. E tento pôr em prática.

Pow!

E ontem levei um tóin (onomatopeia: uma figura de linguagem que consiste na formação de uma palavra por meio da imitação de um som produzido por pessoa, animal, objeto ou fenômeno da natureza) lendo esse artigo do Nir Eyal:

Limiting Beliefs: Ditch the 4 Dream Killers Holding You Back

(Crenças limitantes: livre-se dos 4 assassinos de sonhos que estão segurando você)

Você conhece a fera se lê bastante. Ou medianamente, entre uma maquinada de roupas sujas e outra. Demora 60 min na minha — sei por que ganhei essa incumbência em 2025.

A vida não é justa, mas não vou ficar a resmungar. E nem foi sorteio!

Ele escreveu os best-sellers HOOKED (ENGAJADO) – Como construir produtos e serviços formadores de hábitos e INDISTRAÍVEL: Como Dominar sua Atenção e Assumir o Controle de sua Vida.

Cohen, não divague, tenho relatório pra entregar! Ao tema! 

OK.

No artigo ele explica 4 tópicos que sempre acreditei, levei fé.

Mas ninguém é santo aqui, hahaha… Muita gente achava que:

  • Os deuses gregos eram que eram responsáveis pela chuva, fertilidade do solo etc.
  • O sol girava ao redor da terra.
  • Ovo fazia mal. Café fazia mal. Cachaça fazia mal.
  • O Bolsonaro iria fazer uma política diferente.
  • O Lula iria botar picanha na nossa mesa todos os dias.
  • A Inteligência Artificial iria lavar e passar minhas roupas.

Faz parte do ser humano ser crente, colar em princípios para (sobre)viver.

Crenças impregnantes

Então vamos aos tópicos que o autor desmistificou.

1. Esgotamento do ego

Após um dia estafante de trabalho, corre-corre dos diabos, você “pensa” que está exausto e não consegue, após o expediente, prestar atenção à aula, ir à academia ou lavar os pratos?

Então você aderiu à uma crença limitante com pouca base científica chamada “esgotamento do ego” que considera que a força de vontade é consumida durante o dia e se reestabelece com o sono.

2. Síndrome do Impostor

A Síndrome do Impostor é quando diz a si mesmo que não é bom o suficiente para algo (e muito provavelmente não tem razão alguma para acreditar nisso).

Paradoxalmente, quanto mais “bem-sucedido” se torna, mais se sente um impostor.

Bueno, isso é um viés cognitivo e você precisa, segundo as dicas do Nir, fazer o seguinte:

  1. Comparar sua vida agora com a do ano passado ou de cinco anos atrás. Anote suas conquistas e como cresceu como pessoa. Eu tenho um caderninho de anotações diárias e um gráfico Kanban com as macrorrealizações para isso.
  2. Comemore seus sucessos — faço rigorosamente meu “Sextou” e celebro as conquistas da semana.

3. Seu crítico interno

Levante a mão se você já se chamou de “idiota” ou “estúpido” após uma mancada!

Todos temos um crítico interno que menospreza nossas habilidades, valor e escolhas. Esse diálogo interno, conhecido como conversa interna negativa, corrói nossa autoestima e confiança, diminui nossa motivação, alimenta a ansiedade e reduz a produtividade.

Leia as dicas do Nir sobre como sair dessa no artigo, ele estudou mais a respeito do que eu.

4. Distração

No dia a dia, a distração é o maior obstáculo para atingir seus objetivos. E identificá-la é mais complicado do que parece.

Distração é qualquer coisa que afasta você do que pretende fazer.

Lavar roupa pode parecer produtivo, mas é uma distração se estiver fazendo isso em vez de revisar suas finanças como disse que faria. Passear nas mídias sociais não é uma distração em si, a menos que o faça quando disse que gostaria de jantar com a família ou continuar os estudos no EAD 4HD SPACE.

Quer saber como lidar com as distrações? Return to nir again!!!

Conclusão

Não há conclusão. A vida será sempre assim.

Você aprende uma coisa. Ela cola. Até que mais tarde conclui que não era tão boa.

E não tem problema algum (desde que não tenha matado alguém, haha), pois a vida é assim mesmo.

E finalmente!

Em 7 dias (após 6 meses de destruição e reconstrução do apartamento) estarei de endereço novo, morando a 50 metros do maaaaaaaaaaaaaaaaaaaior parque de Porto Alegre onde caminharei 6 km/dia (não é a ultramaratona de 75 km que o Eric e Thiago fazem, mas também eles não têm 63 no lombo), tomarei chimarrão debaixo das árvores diariamente e só não farei churrasco por lá devido à alta densidade de pedintes (faz parte mudar do castelo para a aldeia).

Parque Farroupilha:

See you, sobrinhos e sobrinhas.

Feliz ano novo!

EL CO

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *