Essa área não é bem (exclusiva) de suporte técnico, help desk ou service desk.
Mas respinga fortemente, em especial quando bate a aflição e o desespero nos usuários.
Inclua aí criptografia de dados por ransomware; roubo de dados confidenciais (e agora com essa moda de portarias de prédio implantando biometria facial é um prato feito); a velha e ainda rentável afanação de senhas etc. Aterrissando dessa viagem de sofrimento e angústia no habitual falta de backup. Ou sua existência, mas com um Restore que não alcança sucesso.
A minha surpresa é a seguinte
Empresas e órgãos públicos ainda lidam com vulnerabilidades cibernéticas de forma, não diria amadora, mas displicente. A “TI” não é tão importante.
E com desprezo pela LGPD. Até faz algum sentido já que esta não multa ninguém mesmo, exceto cachorro pequeno, fato habitual no Brasil.
E como os ventos sopram de norte, com Trump no poder dos EUA e a direita crescendo no mundo inteiro, também a diversidade foi pro saco. Uma coisa súbita, impressionante. E a cultura Woke parece estar definhando.
Já as grandes empresas de tecnologia norte-americanas rapidamente se agilizaram no ajuste ao poder.
Cortaram programas internos de apoio às diferenças, às desigualdades, haha. Ninguém é bobo. Do dia pra noite, mais precisamente, na noite do dia 19 de janeiro (posse do Trump), tais conceitos já não faziam mais sentido.
Aliás, até aqui a sustentabilidade do meio ambiente tão propalada fritou.
Lula, emblema da esquerda tupiniquim, já quer explorar petróleo na Foz do Amazonas, para levar o “progresso e o desenvolvimento à região”. Ai… Ai…
A economia verde amadureceu, caiu da árvore e apodreceu no solo e…
A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) está ficando demodè e descendo o morro de mãos dadas com a cultura woke.
Ueba, estava falando de ciberataques.
Ciberataques!
Esses dias almocei com um profissional da área.
Ir a São Paulo é bom para se atualizar.
Apesar de internet, banda larga e um milhão de redes sociais, essas ficaram tão politizadas e polarizadas que é difícil separar nelas a cachaça do desinfetante.
Fora as ofensas miúdas, cuspes e outras infantilizações cansativas.
Ah sim, o nome do empresário é Vinicius Durbano, diretor da EcoTrust, empresa brasileira que oferece uma plataforma SaaS de inteligência em riscos cibernéticos.
(Orgulhoso fico de ver um conhecido alcançar sucesso assim).
Ele me explicou: a preocupação não é mais prover proteção pra tudo (foi o que entendi, não foram exatamente as palavras dele).
(minha IA estava com preguiça de gerar uma imagem decente, muito cedo!)
O foco mudou para avaliar os ativos que oferecem os riscos com maior impacto financeiro e neles investir uma defesa contundente.
Preste atenção na semântica: não é o maior risco de impacto financeiro, pois neste caso o foco está no risco. O foco é no MAIOR IMPACTO FINANCEIRO, capisce?
Ou seja: sabemos que vai chover. Só é preciso definir onde colocar telhado e onde deixar sem.
Me recorda Israel com o Domo de Ferro: 300 mísseis por dia chegam em Tel Aviv. Aqueles que caírem em área desabitada, deixam cair e explodir. Os que têm chances de causar morte destroem no ar.
Curiosamente…
A maioria das empresas vira as costas para segurança.
Basta um firewall e um antivírus. Não importa a marca.
Sem qualquer avaliação dos pontos de grande impacto. E aqueles pontos onde, digamos assim, deixamos o passarinho roubar a comida (quem já foi em resort ecológico sabe o que é; não dá pra lutar eternamente contra eles).
Mundo estranho esse.
É como ir passear no parque e aceitar previamente que será roubado.
Só é uma questão de decidir qual celular deixar que levem.
Mundo estranho esse.
El CO