MSP Summit 2024 – o homem que plantava árvores – parte 3 e final

Essa é a parte final de minha descrição do MSP Summit 2024, cujo último relato foi MSP Summit 2024 – Gandalf compartilha segredos – parte 2.

Há uma mensagem subjetivano título deste artigo.

Espero que compreenda.

O título refere-se a um livrinho de igual nome denominado O homem que plantava árvores de 64 páginas.

Obviamente, sei que você não leu.

Não faz parte da lista de “10 livros que você precisa ler antes de morrer”. Antigamente era 1.000, depois baixou para 100 e hoje está em 10 por que ninguém mais lê literatura, exceto “Como se dar bem em 3 passos” e obras similares etc.

A mensagem do livro: o valor intrínseco do trabalho realizado e a falta de reconhecimento desse esforço.

Sinopse: uma personagem plantou em uma área árida 100.000 carvalhos que anos depois se transformaram em uma floresta maravilhosa. Obviamente, todos achavam que havia sido a mãe natureza que havia feito isso. O nosso protagonista não desejava os louros da glória, por isso nem se manifestou a respeito.

Algo aí me lembrou A Revolta de Atlas, haha. Mas só lê essa última obra quem é de direita ou deseja entender os argumentos dessa.

Então vamos ao que não gostei e do que gostei no evento.

Do que não gostei no evento

  • Falta de espaço para perguntas após as palestras e debates.
  • Ausência de incentivo para networking dos participantes.
  • Poucos patrocinadores de softwares de registro de chamados (vou chamar assim, de maneira simplória). Palmas para Desk Manager, TIFlux e Halo ITSM. Até imagino os motivos: não estamos lidando com corporações de muita grana, mas com pequenas empresas.
  • Dois participantes confessaram que me confundiam como garoto-propaganda da Milvus. Precisei explicar que essa empresa paga para que eu realize ações em comum. Assim como a Service Up já fez. Top Desk, Fresh Work, eDesk etc. Minha chefe é jogo duro e me impede de trabalhar de graça!

Das coisas que gostei

  • A maioria das pessoas que se beneficiam da transformação do mercado MSP não tem a menor ideia de isso é resultado do trabalho silencioso e incansável da ADDEE. Ela não precisaria organizar o evento. E ele não se chamou “ADDEE Summit” ou coisa parecida. Arregale os olhos para esse esforço e reconheça.
  • Aliás, só existe a nomenclatura MSP no Brasil graças a ela. Hoje temos associações que usam esse termo graças à ADDEE que foi pioneira no uso desse termo no país.
  • Apesar do evento continuar crescendo em dimensões, ainda mantém uma “informalidade” carinhosa e agradável.
  • Os organizadores foram amáveis, elegantes e apaixonantes! É raro alguém chegar e perguntar: “- O que está achando? Como podemos melhorar?”. Não é à toa que, em meu caso, se trata do meu único evento que me exige uma maratona digna de Moisés e sua travessia no deserto para estar presente. Lembre-se que Porto Alegre até segunda-feira não tinha aeroporto.
  • Por que os participantes eram de empresas relativamente pequenas, todos queriam aprender. Talvez a soberba impere em outros eventos, mas neste não. E mesmo os grandes — Penso e QualiServe — foram amistosos e queridos.
  • Os apresentadores mostraram-se humildes de simpáticos. Passaram alguns perrengues com microfonia, mas resolveram bem e de forma animada e sincera.
  • O ambiente foi espaçoso. Não parecia plataforma de metrô no horário de pico (experimente pra ver o que é).

Encerrando

Preciso deixar uma mensagem: Rodrigo Gazola, parabéns. A você também, Carla Torres. Idem a você, Tania Mora. E Thiago, Brunno, Brenda, Montanari e toda a equipe.

Hoje estou um tanto sem vontade.

Um cansaço me venceu. É evento, ônibus intermunicipal, aeroporto, rodoviária, reunião de moradores do bairro e mais outras ações) e já estou com a titulação “Atleta de Cristo” quase a pique (não dei sequer uma caminhada no parque este mês.

Agradeço a todos a leitura do relato e torço que ano que vem apareçam por lá.

Abrazon

EL CO

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