Prompt: análise da qualidade de atendimento dos meus técnicos

All right, vamos lá.

É impossível acompanhar cada atendimento para verificar o comportamento dos técnicos em tempo real. Pra isso, espertamente, “oferecemos” a oportunidade de feedback dos usuários que foram atendidos para nos ajudar.

Sim, estamos falando de pesquisa de satisfação. Assunto que tenho escrito nos últimos tempos.

Mas compreenda: cada vez que um usuário responde a pesquisa, para o bem ou para o mal, ajuda você a melhorar o seu atendimento. Ele está trabalhando de forma gratuita para seu centro de suporte.

Expliquei que se trata, obviamente, de um tema subjetivo. Do ponto de vista do usuário. A situação piora ao oferecermos ferramentas confusas para resposta (leia meu recente artigo de NPS).

Não vou reexplicar os impactos (negativos) dos atendimentos ruins. A bomba sempre estoura no seu colo, gestor de suporte. Ou — pior pra você — mais acima, na caixa de entrada do CIO/gerente de TI (se o suporte é prestado internamente) ou do CEO (se for uma empresa de tecnologia).

Do acompanhamento

Please, você não verifica resposta por resposta todos os dias para entender como as coisas estão indo. É um desperdício de tempo. Do seu tempo, especificamente.

Não me venha com argumentos do tipo “Preciso saber na hora para poder ajustar na hora” por que sabemos que isso não acontece. O dia a dia é implacável e engole nosso tempo, recursos, paciência, energia e (melhore essa lista por sua conta…).

A única coisa que acontece é você se remoer o dia inteiro: “Por que o sujeito reclamou do fulano, meu melhor técnico?!”.

Eis então neste artigo um prompt que analisa todas as respostas da semana e orienta sobre com quem conversar para melhorar o atendimento. Não se trata de ‘puxar a orelha’ como pode parecer.

Às vezes, o técnico acha estar fazendo o certo, mas por falta de orientação, acaba cometendo erros que aborrecem o usuário.

Um exemplo comum é responder de forma excessivamente objetiva, como um simples ‘Então tá?’, para encerrar o atendimento e passar ao próximo, o que transmite a impressão ao usuário de que tentou se livrar dele o mais rápido possível — às vezes é bem verdade, haha.

O prompt

Vamos começar simples. Depois você expande para as complexidades do seu ambiente.

Analise a tabela de feedback dos usuários e identifique os técnicos cuja média de avaliação seja inferior a 5. Informe apenas os nomes desses técnicos e suas respectivas médias.

Tabela de Feedback:
nome do técnico; nome do usuário; feedback

Conteúdo da Tabela:
Roberto; Luan; gostei bastante
Judith; Luan; acho que poderia ser melhor
Álvaro; Carlos; muito, muito bom
Roberto; Douglas; o melhor de todos
Judith; Luan; bah, danada, muito, muito ruim, não quero mais ser atendido por ela
Álvaro; Matheus; foi bem, mas...

Explique brevemente como você chegou a esse resultado, descrevendo o critério utilizado para calcular a média e identificar os técnicos.

Comentários

  • Eu não informei as notas numéricas das respostas. Somente os textos. Quero que o ChatGPT crie uma escala de valores. Por quê? Ora, é a mesma coisa que o usuário faria: ele criaria uma escala de valores própria para dar uma nota numérica. Então prefiro o ChatGPT.
  • A tabela informada é didática. Alimente com um arquivo em Excel, CSV ou algo parecido.
  • Tá bom, se quiser, apresente as notas numéricas e dispense os comentários.
  • Expanda, expanda a ideia!! Mas compreenda: deixe o algoritmo (ChatGPT) fazer a parte pesada!

Observação importante: não espere obter sempre o mesmo resultado, exceto se especificar muito bem a orientação (prompt). Por exemplo, atribuindo valores a cada nota.

Também ChatGPT 4 e 4o (sem falar no Gemini, Copilot, Claude etc.) tendem a apresentar resultados diferentes pelo mesmo motivo explicado na primeira frase deste parágrafo.

E sabem que dia é hoje?

Yeaaaaaaaaaah, chegou o dia!!

Abs

EL CO

PS: Não, não tem lembrete de curso!

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