A novidade é essa que pode ser lida na notícia:
CCJ da Câmara analisará projeto que limita preço de alimentação em aeroportos
Nossos deputados não têm o que fazer em relação a atrair novos negócios e capitais de investimento (até bom que não façam isso, exceto leis que o permitam), ficam brigando com o STF como aqueles duelos de saída de colégio, não promovem leis para melhorar a segurança, educação e saúde e…
Agora decidem preços de produtos e serviços.
Não consideram custos dos produtos, de treinamento nos colaboradores e mais uma enormidade de variáveis que um negócio enfrenta.
Vem aí a chinelagem
Starbucks ou Kopenhagen do aeroporto terão de vender cafés a preços de ambulante com caixa de isopor?
O padrão vai cair. Sem xícaras de porcelana, nem chocolates de acompanhamento.
O sujeito que vende pastel chique, pra se amparar no valor, irá comprar guisado de terceira. Almôndega vencida (tá, tá, isso não). Cancelará as imersões de colaboradores em treinamento que promovem o próprio treinado na sua carreira.
E, depois de um ou dois anos, tudo será esquecido, a menos que haja um batalhão de fiscais do governo, aumentando impostos. E nos transformando numa Argentina de 10 anos atrás.
Como é fora daqui
Minha cunhada de Israel diz que lá, por preços altos, todos levam sanduíches ao aeroporto. Quem quer pagar, paga. Os preços ou sobem para compensar baixa demanda ou se ajustam ao mercado, melhorando a lucratividade na quantidade.
O que não dá é pra gastar o tempo de instituições públicas querendo regular o mercado. Além de perderem tempo com o nosso dinheiro, sempre dá com os burros n’água.
Sem falar que isso pode promover o lobby: vamos todo mundo na região aumentar o preço da coxinha pra R$ 160/unidade. Mas hein?
Acho que a o único resultado disso tudo, fora o tempo e dinheiro gastos, é o ganho de publicidade com populismo.
Fala sério.
EL CO