As más consequências que uma lei populista dessas gera.
- Vereadores aprovam projeto que garante meia-entrada para professores em Porto Alegre para atividades culturais e esportivas: espetáculos musicais, teatrais, circenses, esportivos, artísticos e cinematográficos etc.
- Além disso, o estabelecimento deve reservar cota de, no mínimo, 20% dos ingressos para a venda para professores.
- O empresário que luta com pagamento de impostos altos, fornecedores, sazonalidades (verão com 50% da população saindo de Porto Alegre para praias; inverno de reclusão, temporais etc.) precisará embutir no seu custo tais despesas.
- De alguma forma terá que sobreviver. Cobrará dos outros pagantes (eu e você, se não for professor). Traduzindo: o ingresso aumentará de preço.
- Outra classe que tenha influência na Câmara pedirá o mesmo benefício: por que não enfermeiros? Garis? Padeiros? Bombeiros? Funcionários do comércio? Auxiliares e cozinheiros de escola? Assistente social? Soldados das Forças Armadas? Posso listar várias profissões importantes para a sociedade.
- Resultado: mais gente com privilégio. Novo aumento no valor do ingresso para equilibrar as contas.
- Só que o valor do ingresso crescerá tanto que o público fugirá dessas atividades, fazendo o empresário fechar as portas do negócio por falta de demanda.
- Crônica de uma morte anunciada (imitando Gabriel Garcia Marquez): agora, nem pagando os professores conseguem ingressos.
M* de populismo que produz leis contendo privilégios para alguns e bagunçam toda a liberdade dos negócios.
Quem quer fazer desconto para professores para atrair essa camada de professores, que o faça. Quer exibir só filmes antigos em seu cinema, que o faça. Organizou uma festa só pra idosos em sua boate e oferece descontos para eles, que o faça.
E arque com os riscos da iniciativa. E os benefícios.
Mas que não seja algo imposto e obrigatório. Por que tirar a liberdade de cada um, a gente sabe onde vai parar = totalitarismo.
“Agora toda lanchonete deverá ter maçãs para vender. É proibido vender cigarro, carne vermelha, ou qualquer coisa que um grupo considera ruim, mesmo que outros gostem (o que é um risco para quem achou que era interessante não vender carne vermelha, nem cigarro, por que o totalitarismo pode incluir algo que você gosta). E agora também é proibido vender carro amarelo e nem cinza.”
Abs, TNC com essas leis.
Cohen