O chocolate: a relação do desenvolvimento vs. suporte técnico

Ninguém nega: boa parte das empresas de software nasceu com alguém que adorava programar.

Muitas dessas empresas sumiram do mapa, outras cresceram e se tornaram Totvs ou Linx da vida, mas há muita pequena e média empresa sobrevivendo no mercado com aplicações especí­ficas.

Ou até mesmo genéricas, em mercados especí­ficos.

E o chocolate?

Os diretores de empresas adoram chocolate.

Eu adoro chocolate.

Dei graças a Deus quando as barras diminuí­ram de 200 g para 180 g. E depois para 160 g. Até as ridí­culas 90 g de hoje. Mentira, odeio essa safadeza ordinária em que coloco dois tabletes na boca e acabou-se tudo. Estou apelando para as trufas da Brasil Cacau.

O chocolate é o desenvolvimento de sistemas, onde as empresas nasceram e com o qual o diretor (antigo programador) ainda mantém uma ligação umbilical.

Com o pacote de coisas boas e ruins, veio a necessidade de prestar suporte técnico aos clientes. Que seria, modo grosso, o processo de engordar.

Ou seja, “adoro chocolate (desenvolver), mas detesto engordar (suporte técnico)”.

É fato. Ao menos nas pequenas e médias empresas.

O culto ao ato de programar pode se esconder sob vários mantras como “inovar sempre” (mas inovar no código, no software!), “ter algo estável” (aperfeiçoar rotinas, desenvolver classes e mais classes de código), “Customer Success” (mas é fazer mais código para gerar estatí­stica, controle e tal) e por aí­ vamos.

E a desgraça do processo é que quando mais se come, mais se engorda (porra, mais suporte!!).

E quanto a nutrir o corpo (o cliente) de maneira satisfatória e suficiente?

Ah, bom…

Fim de papo. Te vejo na esquina

EL CO

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