Escrever o livro até não é difícil, mas revisar…
Nas últimas semanas tenho me arrastado pelos corredores do prédio, hahaha.
Escrever consome muita energia. Sério, isso está pra lá de provado (e estará no meu próximo livro). Sempre que embarco num avião aproveito o tempo disponível e leio Your brain at work de David Rock. E estão lá os trechos:
Conscious mental activities chew up metabolic resources, the fuel in your blood, significantly faster than automatic brain functions such as keeping your heart beating or your lungs breathing. The stage requires a lot of energy to function. It’s as if the lights are a long way back from the stage, so you need a lot of them, all on full, to see the actors (ele faz uma relação com peça de teatro). To make matters worse, the power to light the stage is a limited resource, decreasing as you use it, a bit like a set of batteries that constantly need recharging.
The first clinical evidence for this limitation came way back in 1898. The scientist J. C. Welsh measured people’s ability to do physical tasks while thinking. She had subjects start a mental task and then asked them to impose as much force as they could, at the same time, on a dynamometer, a machine for measuring force. Her measurements showed that almost all mental tasks reduced maximum force, often by as much as 50 percent.
Doing energy-hungry tasks with your stage, such as scheduling meetings, might exhaust you after just an hour. In comparison, a truck driver can drive all day and night, his ability to keep going limited only by his need for sleep. Driving a truck doesn’t require much use of the prefrontal cortex (unless you are a new driver, in a new truck, or on a new route).
(…)
The prefrontal cortex chews up metabolic fuel, such as glucose and oxygen, faster than people realize. “We have a limited bucket of resources for activities like decision making and impulse control,” Dr. Roy Baumeister from Florida University explains, “and when we use these up, we don’t have as much for the next activity.” Make one difficult decision, and the next is more difficult. This effect can be fixed by drinking a glucose drink. Baumeister tested this hypothesis using lemonade sweetened with either glucose or a sugar substitute, and the impact on performance was marked.
Se não manja inglês, mete no Google Translator, hehehe.
A hora da revisão
Mas o grande problema é que depois de escrever chega a hora de revisar. Katzo, isso é ainda mais desesperador.
É quando, com calma, começamos a catar nossos vícios de linguagem e iniciar o processo de remoção ou substituição, mudança na frase, procura de sinônimos e assim por diante. São cacoetes em expressões como “também”, “isso”, “muito”, “já”, “será, seria,”ainda”, gerúndio, “sempre”, “até mesmo” ou “mesmo” (esses encontrei 180 ocorrências e consegui reduzir para 40 em todo o livro), “quando” (baixei de 148 para 74 substituindo por “ao” ou “se”), “porém” e assim por diante.
É fadiga. Só levemente dissipada com Coca-Cola, chocolate e ginástica.
O motivo disso é que o leitor não merece ler um texto relaxado merece ler um texto decente, em especial se ele fez um investimento que poderia ser gasto gastar noutro lugar. No mínimo precisa encontrar uma obra atraente e que aparente que o autor se puxou para entregar o seu melhor. E caramba, quando se o autor tem um superego (aquela parte censora) que é muito exigente, demora.
Paciência, meus caros leitores do blog.
Sinto-me envergonhado por nada publicar nos últimos dias, mas vem coisa boa aí!
Abraços,
EL Cohen
PS: Vocês já podem se inscrever para os cursos de 2015. Eu fico feliz (e mais tranquilo) ao ver o futuro garantido, hehehe.
PS 2: Manda umas palavrinhas de incentivo aí nos comentários. Sempre ajuda a retornar o foco e concluir a tarefa 🙂