Vice-presidente de educação da SUCESU-SP afirma que os técnicos de campo já eram
Ai, ai…
Se eu falar isso pro pessoal do HDI, mandam cortar já da carteira de treinamentos o curso Desktop Support Technician e detonam com o Field Advisory Board (grupo que coordena ações para suporte técnico em campo).
Com uma larga bagagem em grandes empresas como IBM, CPM-Braxis e Banespa, o Alberto Parada escancarou no site TI Especialistas uma previsão funesta pra todo mundo que se especializa nessa área.
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Mercado de trabalho em TI para suporte técnico
O chato é que misturou uma série de atividades e cargos de suporte técnico num mesmo bolo. Pegou um dos ingredientes (Field Service) e chamou-o de maneira genérica. Em tempos modernos, onde brotam a cada dia novas funções no suporte (KBA, Gestor de Incidentes, Gestor de Service Desk, Gestor de SLM e outros), pode confundir a visão de alguém menos afeito às nossas práticas.
Anyway, o foco – feito esse conserto – é sobre o técnico de campo mesmo.
Premissas do Alberto Parada
Aquele especialista em hardware não existe mais.
O sujeito que resgatava uma placa de dentro do computador, soldava-a e fazia funcionar sucumbiu à modernidade. Agora troca-se a placa inteira, quando não todo o computador. Sem falar de virtualização, de thin clients, etc. que esvaziam a importância de conhecer o hardware local a fundo. E se nossa abordagem avançar para a computação nas nuvens, puxa, voltamos aos tempos do terminal burro (tá seu iPad não é isso, mas…) cujas exigências de intervenção técnica (em termos de hardware) é quase nenhuma.
Eu sinceramente acho que ele resgatou um tanto do próprio passado (“TI era de conhecimento de poucos“) e fez um saladão nostálgico.
Mas faz uma previsão intrigante:
O que será dessa galera que vai a campo arrumar coisas estragadas como uma impressora, fotocopiadora, etc.?
Enfoque do Cohen
Antes de tudo, precisamos avisar ao pessoal do FAB para não produzirem muita coisa, literatura, normas e orientações. Por que a profissão logo, logo vai pro saco. Nem quero muita alaúza, ou ficarão mais assustados que guri em cemitério.
É… A miniaturização iniciada há muito tempo atrás pelo Sony progride de maneira assustadora. Hoje um smartphone tem até lanterna e projetor multimídia.
Mas, bah! Como bons conselhos e caldo de galinha, não fazem mal a ninguém…
O esvaziamento das poderosas máquinas PC’s (goodbye Bill Gates) em prol do mainframe, digo, nuvem, é fato que colabora para frustrar a importância das estações de trabalho.
Yah, yah, cada device desses que temos nas mãos é uma “poderosa estação de trabalho”. Mas não é mais a mesma coisa. Por que se quebrar, é igual a liquidificador: joga fora. Ou doa para coletores de lixo eletrônico.
Aliás, com o jeito que anda o tráfego nas grandes cidades, não vai dar mesmo para ter um técnico – no futuro – se deslocando por clientes. Se é que isso já não acontece no presente.
Vai lá. Leia o Parada e comente. Aqui ou lá.
Smack
EL Cohen