Cruze, credo, Chevrolet! Assim é *oda

Como sentir-se um desgraçado em apenas duas visitas

Como hoje é véspera da minha viagem de férias, decidi nada fazer.

Natural, por que se tento produzir algo, desconcentrado que estou, é capaz de dar errado como um usuário-final tentando reinstalar o Windows numa sexta-feira à tarde. Assim, li umas revistas pela manhã e, no horário do meio-dia, resolvi ir até uma loja da Chevrolet pegar um folder do Cruze.

Decidi comprar um Cruze. O marketing da Chevrolet foi bom. As lojas, uma decepção. Peter Drucker se morderia de raiva. Não sei por que decidi comprar esse carro, essas decisões são sempre emocionais e raramente racionais. Anyway, com o carro comprado (mentalmente), decidi ir até a Jardine pegar um prospecto para mostrar à mulher como iremos passear em 2013.

Puxa…

Há algum tempo registrei aqui no blog meu sofrimento para comprar um carro popular para minha filhota menor em maio. Mas era um carro de entrância inicial (como dizem os juí­zes), e pensei que um sedan mais chique o atendimento seria proporcional.

Jardine

Peguei a Encantada (minha Harley sujinha e carente por um banhozinho) e fui até a Jardine, revenda Chevrolet de Porto Alegre.

Pedi um prospecto; o atendente (não vou chamar de vendedor por que seria promovê-lo) disse que não tinha. Caramba, quando fui na revenda Toyota me deram um livro em papel couchê. Aceitei resignado o não.

– Que cor o senhor deseja“, perguntou solí­cito. “– Que cores tem?” Só branco, respondeu ele. Mas por que diabos fez essa pergunta idiota, então? Branco eu não quero. “– Só tem branco“, fitando-me nos olhos. A la putcha, um carro de 70 mil e o atendente é pior e mais burro que funcionário de call center?

Nelson Rodrigues disse que a burrice é incurável e, em se plantando, brota mais que maria-sem-vergonha. Minha única dúvida é saber se o burro é o atendente.

Ou eu.

Um esclarecimento, please…

– Certo, me diga por que comprar o Cruze e não um Toyota?” Afff…

Por que perguntei… Começou a desfiar um sem-fim de caracterí­sticas técnicas, das quais eu não entendia coisa alguma. É como se eu tentar explicar as rotinas internas e de baixo ní­vel  do sistema operacional Android para minha mãe de 75 anos.

O atendente simplesmente apaixonado pelo carro. Mas por mim, consumidor? Ele devia me considerar um imbecil por fazer tal questionamento.

Perguntei onde estavam os sensores de estacionamento no para-choque traseiro. Ele disse que não tinha. “– Quem compra um veí­culo desse tipo não se preocupa com isso“. Hahahaha, mas eu sou o comprador. Eu estou preocupado em danificar meu patrimônio se manobrar com sono dentro do meu estacionamento. Fala sério. E existe, mas não no modelo LT e sim no LTZ.

Desisti. Deixei-o desfiando as milhares de features do produto. E saí­ sem o folder.

Simpala

Ah, agora sim, dei azar lá na outra revenda. Mas foi uma coisa pontual, aqui terei sorte.

Na avenida Silva Só estacionei a Encantada e entrei na loja. Ughs…

A recepcionista me levou até a mesa de um cidadão que estava trabalhando de camiseta. Parecia aquelas de propaganda eleitoral. E com a pança esgueirando-se para fora.

Cinquenta segundos depois dele realizar uma anotação, virou-se para mim e, de forma maçante e aborrecida, perguntou se podia me ajudar.

Hahahaha, não vim esperar o por do sol daqui a quatro horas!

– Tem um prospecto do Cruze?” A resposta: “– Só esse xerox.

Aiiiii, vida cruel. O que o marketing constrói, o comercial destrói.

E na tela do computador dele, pipocando mensagens MSN de amigas e amigos. E eu ali, querendo comprar um carro. Sem me cumprimentar, ainda fazendo anotações e com olhar sério, perguntou se poderia me ajudar em mais alguma coisa (o tradicional “vá embora, por favor”).

Robertinho, Robertinho…

O lance hoje em dia é comprar pela internet.

E se quiser mostrar pra esposa, faça download de imagens via Google e jogue na televisão, como o Neymar ensina na propaganda da Panasonic (mas eu ainda não sei fazer). Por que se precisar ir até uma revenda, definitivamente você sairá perturbado de lá.

Punta Cana, anda logo, vem me buscar.

EL CO

3 comentários em “Cruze, credo, Chevrolet! Assim é *oda”

  1. Amigo fique com o corolla, ou melhor com o dinheiro que vc vai gastar no cruze compre um BMW i18i , comprei um cruze com 5 dias o carro me deixou na mão com minha família em plena viagem de fim de ano deu um erro no computador de bordo, depois deu vazamento de oleo, trocaram 2 vezes o semi eixo, deu vazamento de oleo, trocaram o cambio e ninguem conseguia colocar o carro para andar foram quase 90 dias, como eu estava de saco cheio e ninguém me dava uma posição , e como eu estava com um carro reserva (cruze) mandei fazer uma faixa assim “‘NÃO COMPRE UM CHEVROLET CRUZE ME PERGUNTE PORQUE” eu trabalho em SJC e existe um Frango Assado em Jacarei como eu sabia que tinha um pessoa da GM São Caetano eu parei o carro em local estratégico, rapaz todo mundo do restaurante vieram me perguntar então 2 funcionários da GM tiravam foto eu tomei meu café e segui viagem, nos encontramos no caminho e ele pediu para eu enconstar conversamos trocamos telefone, só que disse para ele que eu iria parar enfrente a Fabrica no horário da troca de turno, fiz isso eram quase 23 horas o eng .ºque cuidava do meu caso me ligou perguntado o que ele poderia fazer para resolver o meu caso , eu disse “OUTRO CARRO”ele disse que era impossível, porém eu lembrei ele que existiria a final do campeonato paulista entre santos x guarani e quem patrocinava o campeonato era a GM que inclusive eu já tinha mandado fazer uma faixa de 30 metros para abrir no estadio com a ajuda da torcida do santos. Passaram mais 10 minutos e disseram que o carro seria trocado. Se você quiser as fotos me mande um email que eu lhe envio.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *