Recebi a cúpula do HDI Brasil em minha casa

Dia 22 de junho, sequestrei os diretores para comerem carne de verdade

Eles, Thiago de Marco, diretor executivo, e Felipe Coelho, gerente de marketing, vieram palestrar em um evento na sexta-feira ao meio-dia. De primeira, como dizemos nos pampas para caracterizar algo rápido, convidei-os para um churrasco lá em casa. E aceitaram!

Sei bem como é ir em terras estranhas e ficar trancado no hotel.

Uma droga.

E um convite assim é diferente de ir numa churrascaria.

Lá somos pressionados a beber e comer pelo garçon e com tempo limite de refeição; é um saco.

Dois guris gente fina. Por que já de largada disseram que gostam de carne “mal passada” para “no ponto”. Sinal que saboreiam a carne “jugosa”, como dizem os irmãos castelhanos. Carne seca só lá no nordeste, a chamada carne de sol. Pessoas que não gostam de sangue na carne ainda podem ser boas pessoas, mas aquelas que gostam já estampam boas maneiras. Ao menos aqui no sul, hehehe.

Thiago fotografando carne vermelha

Da minha espontaneidade

Bueno, para os que me conhecem, sabem que não sou polí­tico. Perderia qualquer carreira para um cargo eletivo, por que sou franco e isso no Brasil de hoje não se traduz em muitos votos.

Comecei comentando sobre o recente Congresso HDI. Das coisas que não gostei. Do que acho que pode ser melhorado. Da necessária revitalização e injeção de sangue novo. Da ausência de concorrência. E mais um monte de coisas.

Ao contrário do que eu imaginava – poderiam me achar com empáfia -, eles agradeceram. Humildes, sabem que precisam melhorar e escutando as pessoas é que vão conhecer um caminho ainda melhor para o futuro.

Da qualidade de nossos lí­deres

Querendo ou não, esses dois executivos são os lí­deres de nossa comunidade de suporte.

Não os únicos, mas dois dos mais importantes.

Eles fazem o meio de campo entre o board HDI (um grupo de profissionais bem experimentados), as empresas que contratam seus treinamentos, os profissionais que se comunicam diariamente com eles, o mundo fora do Brasil etc.

Eles têm tal poder nas mãos. E essa responsabilidade.

E não se furtam dela. Além de batalharem o dia-a-dia da instituição onde trabalham, ainda gastam um tempo para imaginarem o futuro. Isso não é feito assim, no mais. São respaldados pelos agentes de mudança que comentei no parágrafo penúltimo. Mas não enfiam a cabeça na terra feito uma avestruz. Poderiam. Mas não fazem. Tanto que me soterraram de questionamentos, ideias, debates e tudo o mais.

Foram quatro garrafas de vinho (a patroa precisou ir à adega residencial reabastecer a mesa), uma peça de entrecot, um vazio (fraldinha pra quem mora de Santa Catarina para cima), salsichão Santo André, queijo coalho e gratinado, pãozinho com alho e… Tá, Maurí­cio Machado, vende teu convite permanente para esse churras se não pretende jamais usá-lo, hahaha.

Conclusão

Uma coisa eu posso garantir: os rumos de nossa comunidade estão em boas mãos.

Mas convém abastecê-los de ideias, para que realmente sejam reflexos da gente.

Smack

EL CO

PS: Mais uma foto: