HDI 2011 – Parte final

Registros finais do Congresso e Exposição HDI 2011

Pra quem perdeu o fio da meada, esse artigo é uma continuação de HDI 2011 – Manhã do segundo dia.

A palestra do nobre amigo amazonense Vivaldo Lima sobre “Como prosperar liderando a Geração Y” foi maravilhosa. Ficou entre as duas melhores e por que sou bairrista (afinal sou mantenedor do site Página do Gaúcho), desempatei a favor de Daniel Bighelini.

Vivaldo tem “bala na agulha”. É um cara de fala mansa. Baixinho. Discreto. Mas quando começa a explicar as situações, a ilustrá-las com exemplos, a concatenar as ideias e realizar inferências que o público não percebia antes, o sujeito se transforma num titã. Um gigante de três metros de altura que magnetiza a atenção de todos.

Para minha surpresa, minha câmera emperrou durante a sua palestra. Se bem que ela já tem seis anos. Se alguém quiser fazer uma doação de uma câmera Sony, sou um sujeito humilde e não teria constrangimento algum em aceitar. Mas consegui um videozinho da fera:

O tema é quentí­ssimo, pois se trata de toda uma nova geração de trabalhadores, com seus jeitos e modos, que estão chegando para preencherem as vagas em nossas áreas de suporte técnico. O palestrante iniciou explicando que alguns chefes ficam indignados com a turma da Geração Y que passa tempo no celular ou em sites. Mas lembrou de que a Geração X também é hábil em chegar às 07:30, mas não trabalhar. Fica lendo jornal etc. Explorou algumas estatí­sticas e recordou que, como a Y é maior em quantidade, nós (mais velhos) é que estamos entre eles e não o contrário.

• Fez uma relação da rede social atual versus os namoros de antigamente via classificados em revistas e cartas (mudou apenas a mí­dia)
• Indignações dos chefes por que os funcionários pertencentes à coorte Y fazem mais de uma coisa de maneira simultânea e isso “não está no regulamento” (o qual é invocado para condicionar o sujeito aos modos antigos)
• O funcionário encontrará uma empresa que lhe deixe acessar a rede social e trabalhará igualmente
• Comentário de um membro de RH: “- não tem como eu contratar alguém da Geração Y com cara de X” (o desejo insano, claro, de muitos membros das gerações anteriores)
• O sujeito da Geração Y será produtivo desde que tenha uma meta a ser alcançada e que se transformará no seu próprio controle
• Existem regras a serem cumpridas (não dá pra atender o governador do estado com as calças cheias de rasgões), é preciso esclarecer os motivos e não apenas impô-las

Não dá pra descrever a palestra do Vivaldo. Você tem que estar na plateia. Claro, os registros acima servem apenas para isso: provocá-lo a estar lá na próxima vez.

Painel internacional sobre redes sociais no ambiente corporativo de TI

Oigalê, que o tí­tulo é enorme, hein?

O HDI nacional reuniu algumas feras para conversarem sobre o assunto. Estavam lá os dois norte-americanos (Chris Dancy e Rick Joslin), o Luiz Couto do HDI Brasil, o Valtomir Santos da Cielo, o Ricardo Mansur e mais o Ricardo Scheffer da Sonda Procwork.

O papo não me foi muito útil, exceto por um aspecto: ninguém sabe o que vem pela frente. Todo mundo tem consciência que as redes sociais chegam lá (as divergências acontecem apenas no prazo), mas como usá-las ainda é um suspense. É claro, muita gente arrisca um palpite aqui, outro acolá, mas… Isso é o que menos importa.

O que vale é que elas vem. E isso já bastou para mostrar que o HDI BR está atento aos movimentos no mercado corporativo. Good for us.

Ricardo Mansur e eu (com cara de babaca)

Painel de discussão – Pergunte ao Strategic Advisory Board HDI

Ulalá! Não é pouca coisa, hein?

Subiram ao palco monstros sagrados de nossa comunidade de suporte técnico para compartilhar conhecimentos com a galera. O bate-papo foi bem informal e surgiram até dúvidas sobre “- Como eu faço para estar aí­ no palco”, heheheh. A resposta foi simples: “- Faça por merecer!”.

Maurí­cio Machado recém-chegado dos EUA e eu (pior ainda na foto –
espontâneos são uma yerda, ainda mais quando sou eu a fotografar)

Melhor equipe de suporte externo e melhor analista do ano

Bem, minha câmera realmente decepcionou-me. Quem ganhou o prêmio de melhor equipe de suporte externo foi o time da CTIS. Quem ganhou o de melhor analista de suporte… Foi o Brandão da PC Sistemas.

Palestra do Sergio Almeida

Errr… Não assisti. Só o iní­cio, mas tava chato (pra mim) e eu pulei fora e foi circular na feira.

Resumão

Novamente, um evento imperdí­vel.

Há muita simbologia e representatividade nesse congresso. Existe um analista de Help Desk ou Service Desk na maioria das empresas. Afinal, quase todas usam TI e enfrentam algum problema ou necessidade de configuração. E apenas 1.000 deles apareceram no evento. Oxalá ano que vem tenhamos 1.500!!!

Houve uma grande renovação de palestrantes. Acho que a qualidade baixou um pouco, mas isso é assim mesmo. Faz parte do cenário os “jovens” errarem, acertarem etc. Precisamos ter quantidade. Dentro dela, iremos encontrar a qualidade.

Não gostei da feira ser em um ambiente diferente do congresso (era preciso descer as escadas rolantes para chegar à exposição). Isso por que o pessoal ficava por ali e acabava perdendo alguma palestra. Mas todo é controvertido, pois outros colegas gostaram de ser distante. Deu mais cara de feira ao evento.

Saudades do Nino Albano. Como homem-show, teria energizado ainda mais o ambiente e congresso.

Tri legal reencontrar inúmeros amigos. Ao menos uma vez por ano! E conhecer outros.

Vixe, preciso trabalhar.

Abração pras gurias. Quebra-costelas pros guris.

EL Cohen