HDI 2011 – ainda o dia 1

HDI 2011,  maior evento de nossa indústria de suporte, segue com sua descrição aqui no blog

Continuação de HDI 2011 – começou o maior evento de suporte técnico nacional

Farei um breve comentário sobre as palestras que assisti.

Rick Joslin

O norte-americano Rick é diretor executivo de cursos e certificações do HDI USA. Não é pouca, coisa. E sua palestra foi sobre “As tendências do mercado de suporte e como elas impactarão o seu trabalho“. Bem, vocês devem ter acompanhado meu artigo anterior sobre sua palestra. Eu não gostei muito do estilo do Rick. Um tanto inglês pro meu gosto. Formal, pouca conexão com o público etc.

Não discuto que seu conteúdo é muito importante para todos nós. Porém, nessa idade que estou, se o sujeito não “grampear” minha atenção nos primeiros minutos da palestra explicando por que eu devo prestar atenção nele, danou-se.

Há um destaque muito positivo: ele falava um inglês pausado, claro e compreensí­vel. Isso permitiu a muita gente, inclusive esse humilde servo, a dispensar o uso da tradução, compreendendo quase toda a parte da palestra que presenciei.

Assistam abaixo um pedacito da palestra dele:

Edson Luiz Pereira – IBM Brasil

Opá, começou a melhorar. Com a palestra “Como deixar de ser um profissional de TI e virar um profissional de serviços de TI“, o Edson explicou que há vagas, muitas vagas para profissionais de TI. Eu peguei o barco andando, pois estava lá embaixo autografando livros, mas ainda pesquei alguns conhecimentos.

Um dos exemplos foi muito bom: sua geladeira quebra, o sujeito vai rapidamente até sua casa e a conserta num vupt. Porém, pisou sobre o gramado, arrastou a geladeira com as mãos sujas de graxa etc. Você gostou? Não, claro que não. Pois o serviço não envolve apenas o aspecto técnico propriamente dito, tampouco o cumprimento do “SLA” dentro do prazo. Engloba emoções também.

Depois iniciou a listar exigências atuais: habilidades de relacionamento, aparência (que inclusive pode ser transmitida pelo tom de voz), trabalho em equipe (como fazer para lidar com um indiano, mexicano e um brasileiro envolvidos em resolver o mesmo incidente), aspectos de comunicação (pessoas que não se conhecem, mas precisam resolver o incidente) e por fim, idiomas.

Entabulou-se um debate sobre chats. Como demonstrar simpatia pelo chat, emotion icons, tipo de vocabulário etc. Achei bem curioso isso. Muitos argumentavam que a Geração Y está aí­, ela tem a enorme tendência em ser digital (ui ui, meu livro esclarece tais aspectos) e tal. Bombou o tema chat.

No rastro do assunto, o Edson comentou também sobre o desastre que é promover o melhor técnico a gerente, quando ele gostaria de continuar como técnico e ganhando como gerente. Eu gostei da franqueza dele em vários aspectos. Quem tem “bala na agulha” é humilde o suficiente para admitir isso, pois sabe que não o diminui.

Por fim, citou que o SENAC (com a ajuda dele, Edson, iac iac iac), já está oferecendo cursos na área de TI com enfoque em serviços.

A fera, no ví­deo abaixo:

Almoço

O almoço rolou com dois caras legais da Senior S.A.: Cláudio e Emerson. Discussões sobre a primeira manhã de palestras, o que estávamos achando etc. Eu fico muito entusiasmado com eventos assim. Pareço criança circulando em loja de brinquedos.

í€ tarde terí­amos a palestra do Fernando Baldin, da Rackel Corrêa e da Leila Navarro, selecionados para minha assistência.

Mas preciso suspender os registros por enquanto, o chefe me chama 😉

EL Cohen