Como foi o curso de gestão de suporte em Porto Alegre

Surpresa: apenas um gaúcho e vários estrangeiros inscritos no curso realizado em Porto Alegre

Em novembro, dias 24, 25 e 26 de novembro realizamos nosso tradicional curso de gestão de suporte técnico. Um colega gaúcho, uma dupla de Goiás e outra dupla da Bahia.

Uma expressão gauchesca diz: “– Cachorro que come ovelha uma vez, come sempre.

Foi minha segunda tentativa de realizar o curso – que é um sucesso em Sampa – e minha terra natal. Mas a participação dos colegas locais foi… Lamentável, salva a presença do Gustavo da Datacom.

Penitencio-me de várias formas, achando que era época de final de ano, que divulguei mal etc. Mas o fato é que nos pampas o povo é relativamente arredio ao curso. Posso estar adotando um mecanismo de defesa denominado por Freud como “projeção” – transferir para os outros a culpa de nosso insucesso. De qualquer maneira, Sampa será “minha terra natal” em 2011.

Da turma

A turma foi esplêndida. Durante três dias estudamos, discutidos, debatemos e brincamos de maneira efusiva. Mestre Gustavo, vindo dos EUA e México, deu-nos sua experiência Motorola e Datacom. A dupla de moças querida, Adriana e Giselle, vindas lá do Sindicato de Goiás, floriram o ambiente. E o que dizer de Rita e Fábio, baianos excepcionais, alegres e competentes do TJ BA, mostrando que organismo público não é aquilo que o povo pensa.

Do desenrolar

A estreia foi num dia danado de chuvoso. E para piorar, a rede Plaza tem vários hotéis. E acertamos para um e nos colocaram em outro. O problema é que cada participante foi chegando aos poucos e ninguém sabia onde era. Hahaha, Que zebra.

A dupla baiana acordou cedinho e saiu de Gramado para chegar a Porto Alegre a tempo. Só não contavam com o engarrafamento gigante – e habitual – na BR-116. Uma desgraça. Estamos ficando quase paulistanos. E com chuva, atrasou-os um bocadinho. Por isso, quando for viajar, sempre peça dicas aos locais 😉

Os assuntos foram sendo tratados com gosto. Gerenciamento de incidentes, base de conhecimento, catálogo de serviços etc.

No segundo dia a martelada nos dedos.

Gestor tem que gerenciar e não trabalhar como técnico.

Discutimos a pesquisa realizada pelo 4HD e excepcional técnica para desenvolver a equipe e parar de abraçar os abacaxis.

Nossa teoria sempre vem permeada por exercí­cios de dinâmica de grupo. Isso permite ao time se liberar, brincar e, depois, contextualizar as conclusões com o seu cotidiano.

(Abrir parênteses: o que a mulherada comprou de calçados em Porto Alegre não está no mapa!!)

Do bônus

No terceiro dia, quando discutí­amos “seleção de colaboradores”, uma das melhores formas de obter resultados expressivos no centro de suporte, ganhamos a presença da psicóloga Jaqueline Beigin “Cohen”. Yeah, minha esposa. Ela compartilhou toda sua experiência de 36 meses como selecionadora de um grande hospital de Porto Alegre. Muitas dicas são impublicáveis, por se tratarem de “segredos de cocheira”, como se diz nos pampas.

Tá, vai uma dica:

“- Candidato, quem paga a tua faculdade?”

Por que se o sujeito não precisa trabalhar para pagar a faculdade, ele poderá sair por qualquer coisinha. Obviamente, isso não é uma regra. Mas é uma percepção a ser considerada na entrevista.

Conclusões

Todos nós navegamos em águas desconhecidas.

Alguns, com um pouco mais de experiência, outros menos. Não existe o certo ou errado – uma afirmação muito desejada por profissionais iniciantes -, mas aquilo que funciona. Ou não, hehe. O mundo altera-se a todo o momento. Alguns gestores ainda não se conscientizaram de sua nova função. A Geração Y irrompe cada vez mais forte em nossos ambientes de trabalho.

O que me agradou foram as avaliações finais sobre a experiência de cada um no curso:

  • “Comecei o curso de uma forma, estou terminando de outra.”.
  • “Tive vários insights que me ajudarão no passo a passo para dar iní­cio a essa caminhada.”
  • “Sinto-me estimulado a fazer as coisas melhor; tenho uma nova energia; confesso que estou ainda um pouco inseguro para que o dia a dia não volte a tomar conta de minhas ações.”
  • “Já tenho uma direção.”
  • “Aprendi muito; compreendi com não deixar as iniciativas fracassarem e não devo ficar apenas sonhando.”

Elogios ao curso

Apenas um, dentre os vários, para compreender o barato:

Gostei muito do método utilizado para exposição do conteúdo, até mesmo quando ficamos com raiva das alfinetadas para pensarmos melhor em nossos objetivos.

Muito dez.

Abraços a todos,

El Cohen

PS: E o ano não acaba pra quem ensina. Hoje tem prova de recuperação no ESADE. Domingo, curso Atendimento Nota 10 em Sampa. Depois Gestão de Suporte Técnico para empresa, in-company. Dia 17 G2 no ESADE. E por aí­ se bamos!

2 comentários em “Como foi o curso de gestão de suporte em Porto Alegre”

  1. Oi Roberto, gostei muito ter feito parte desta turma que, como vc mesmo descreveu, foi esplêndida.
    Obrigada por me ajudar a encontrar ‘a direção’!
     

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