Terceirizando o Service Desk – você quer realmente perder a (inter)face?
Gostei bastante da sacada do autor, Richard Forkan, quando ele coloca “(inter)” entre parênteses, fazendo com que a frase tenha duplo sentido, onde a) se perde a interface, mas também b) a própria face de TI na terceirização.
O texto original, em inglês, Outsourcing the Service Desk, mostra que os gestores financeiros estão “gamados” na ideia de terceirizar este departamento. Em especial, é claro, por economia de custos.
Curioso é o destaque que o autor ressalta para “off-shoring“. Na minha interpretação, seria algo como terceirizar além-mar. Leia-se Índia, hahaha.
De qualquer maneira, um vendedor de terceirização de infraestrutura de TI deve preocupar-se com o título do texto. Não vou comentar o artigo do Richard. Qualquer um pode seguir o link acima e ler na sua totalidade.
Estou me dirigindo ao vendedor de outsourcing.
Esse é um dos obstáculos que você pode enfrentar. Quão bem adaptados seus funcionários estarão à cultura corporativa do cliente? Aliás, você sabe que isso existe? Não adianta entrar com um clima full-professional, altamente competente etc. e tal quando…
Isso se choca frontalmente contra o ambiente existente no cliente.
Vamos além…
Será que você conseguirá vencer barreiras no uso de controle remoto, para exemplificar, sem que o usuário entre em pânico pensando que estão capturando dados confidenciais dele?
Claro que para nós, da área de tecnologia, isso é comum. Mas você é um terceiro lá dentro. Que confiança ele tem nos seus funcionários, os quais vivem trocando de empresa de 3 em 3 meses?
Enquanto você bola toda a proposta comercial ao cliente, define regras e processos, descola funcionários certificados em alguma coisa, bla bla bla de sempre, tem alguém pensando na cultura corporativa do cliente?!
Epa… Mas hein?
Abraços,
El Cohen