Hoje pela manhã li o artigo publicado pelo Pier Riboni em seu blog sobre ITIL.
O título é ITSMF BR – Nacional Conference – leia clicando aqui mesmo.
O Pier, que é um cara altruísta, faz um registro dos momentos que mais lhe tocaram durante o primeiro dia do evento (itSMF Brasil Conference 2008). Uma pessoa, dentre muitas inscritas, que dedica seu tempo a compartilhar os aprendizados adquiridos ou percebidos em uma conferência.
Well, numa das conclusões acho que o Pier avaliou de maneira distorcida.
Ele comenta que a população visitante deste ano foi menor que a do ano passado. E que a representatividade da turma gaúcha foi pequena.
E crê que o motivo tenha sido a crise econômica que atravessamos.
Bom, cada um tem direito a concluir o que for. E respeito isso. Mas quero indicar uma outra alternativa.
Creio que a crise ajudou sim a reduzir a quantidade de presentes.
Mas considerando que o ITIL vem se disseminando cada vez mais no Brasil, acredito que o mais natural seria ter uma menor proporção de novos inscritos.
Ou seja, se a conferência vinha recebendo um crescimento de participantes na ordem de 30% ao ano (número hipotético criado por mim), talvez a quantidade crescesse menos, de 15 a 20% a mais esse ano.
Mas a percepção do Pier é que tem MENOS gente que no ano passado.
E eu acho que a responsabilidade pode cair sobre a desorganização do evento.
É uma expressão dura. E explico.
No ano passado eu me inscrevi no ITSMF. Paguei a taxa de R$ 350,00 para ter acesso aos livros de maneira mais barata (mas é pouca a diferença), acesso interno ao site (pouca coisa disponível) e desconto no encontro nacional.
Esse sim é o must.
Divulguei o mesmo aqui no blog: itSMF em novembro
Só que a uma semana e pouco antes do evento, ainda inexistia a divulgação do conteúdo programático, quais seriam as palestras etc. Vide em itSMF, o que acontece?
Quanto questionei o time da organização, disseram-me que muitas palestras ficam a cargo de empresas patrocinadoras que ainda não haviam definido os seus temas e palestrantes.
Ughs.
Na mesma época fui receber meu prêmio da ABT (segunda-feira, 17/11). Ora, comprei minhas passagens duas semanas antes, por uns 160 de ida e outros 200 de volta, por avião. Assim, a crise ainda não havia “pego” nas passagens, como agora.
É inegável que, mesmo não tendo o conteúdo divulgado, o evento seria um sucesso com a participação de muitos players do mercado compartilhando suas experiências, progressos etc.
Mas a mim, é também incontestável que a baixa de público não está associada com a crise (cujos efeitos são sentidos depois).
O problema foi a dificuldade de saber o que se assistiria lá, quem estaria, que proveito iríamos tirar para nosso cotidiano frente ao que seria apresentado e tal. Fora outras coisas, como “– pode um palestrante se preparar em uma semana para algo tão grandioso?!”
Sou membro do ITSMF. Não sou diretor, mas quero melhorias, como associado, para o ano que vem.
Quero uma divulgação mais power.
Quero convidar 200 gaúchos para irmos assistir o Marcelo Piassarollo contar suas experiências. Idem ao Pier. Ao Rubinato. a tantos outros colegas profissionais que possuem experiências a compartilhar. Quero algo bem temático e que eu possa debater com meus pares qual a melhor palestra daquele horário para o nosso caso.
Quero o debate sobre essa diminuição de público. Quero gente contratada full-time, seis meses antes do evento, administrando o assunto. Pra terem uma idéia, o Help Desk Institute já está organizando a conferência de maio de 2009, frente ao aprendizado que aconteceu em 2008!!!
Ae, Pier… IMHO, O problema não foi a crise, não.
Eu, pelo menos, estava com os pila separados para o evento.
Abraços a todos,
El Cohen
Sei que vou levar pedrada…mas aà a minha opinião:
ITIL É UMA MENTIRA?…
http://www.premierti.com.br/noticia.asp?cod=1146
Essa eu mesmo respondo, ITIL não é, como você citou em seu texto, um modelo (que normalmente é seguido), é uma biblioteca de melhores práticas, são práticas utilizadas por outras empresas e que trouxeram melhorias.
Você não deve seguir passo a passo o que está nos livros, como se fosse um modelo, mas sim verificar o que deu certo para os outros, e verificar em seu negócio o que serve para sua empresa.