E nesta quinta-feira passada (ontem), realizamos mais uma reunião do Grupo de Estudos ITIL no Rio Grande do Sul.
Uma turma da pesada estava lá. Marcelo Piassarolo (recentemente certificado em ITIL Manager), Pier Riboni, Jarlei Nascimento, Francisco Paz, Leandro Godoy, profa. Edimara Luciano, Rafael Gonçalves e outros craques.
O mote era a apresentação do Alexandre Samberg Filho, diretor comercial da Netwall, do seu produto MONITORA IT, voltado para geração de informações que permitem um adiantado Gerenciamento de Continuidade.
Obviamente, como em todos os eventos realizados pelo grupo, a palestra é uma chance para que venham à tona enormes quantidades de dúvidas, questionamentos, preocupações etc. dos participantes.
Assim foi que tomei nota dos seguintes itens (alguns lembro de quem expressou e registro). Convém destacar que os participantes podem não ter falado exatamente como anoto, motivo pelo qual assumo as mancadas correspondentes:
- Jarlei: “- Quero que um cliente compre um livro pelo meu site de WEB e que eu possa saber, em termos de continuidade, quantos negócios (vendas) perdi por questões de infra-estrutura, como página HTML que falhou etc.”
- Grupo concordou que algumas coisas tornaram-se commodities. Garantir que o servidor fique 100% “no ar” já não é mais algo surpreendente e sinônimo de competência. É apenas obrigação.
- Um SLA foi alcançado em apenas 80%, quando a meta era 90%. Isso é ruim? Pode ser, mas se as falhas aconteceram durante períodos de pouco uso (madrugada, por exemplo), o impacto frente ao negócio pode ter sido pequeno (” e o emprego ainda garantido”, segundo o Jarlei, hehe).
- Pier: “- A função da ferramenta é instrumentalizar o processo, e não substituí-lo”.
- Pier: “- Se tem um jardim, tem que ter um jardineiro” (ou seja: se existe um processo, ele precisa de um responsável)
- Pier: “- Um conhecido me disse: existem funções nas empresas que são mecânicas e outras orgânicas. Estas últimas exigem um cérebro atuante.”
- Rafael: “- Se o Service Desk fosse um processo todo automatizado, eu não precisaria de um supervisor, mas de um robô. Mas as coisas não são assim, por isso o supervisor precisa PENSAR.”
- Jarlei: “- É preciso preocupar-se com realizar melhorias, pois quem mantém apenas a rotina pode ser terceirizado.”
- Em determinado momento na discussão sobre o que são commodities (o básico dos básicos), Leandro destacou que muitas empresas ainda nem isso fazem. Pier disse que “- Antes de alinhar TI com o negócio, é preciso alinhar TI com TI”. Ou seja, ter seus processos básicos estipulados. Plano de backup, segurança etc.
- Marcelo demonstrou sua indignação em como as coisas prosseguem lentas com ITIL (apesar de já estarmos muito mais avançados em comparação com o passado). Muita gente já foi treinada e certificada, mas a implementação é vagarosa e lenta nas empresas. Parece uma questão cultural (opinião minha, Cohen).
- Jarlei: “- As indústrias vivenciam a ISO 9000 no dia-a-dia, mas as áreas de TI somente uma ou outra vez por ano.”
- Cristalizado no grupo: POR QUE AS COISAS NÃO ACONTECEM?
- Uma outra conclusão: os gerentes não conseguem e nem estão acostumados a promover, sob o viés de marketing, ganhos e resultados do seu trabalho para as empresas. Leandro citou uma experiência que, apenas modificando processos na sua empresa, aconteceu uma economia de UM MILHÃO E MEIO de reais.
Mais uma foto da turma:
Minha opinião:
Deixe a preguiça de lado.
Vença esse comodismo e compareça aos grupos de estudos da sua região.
Compartilhar conhecimento é aprender. Fortalecer sua rede de amigos e conhecidos, facilita a solução de seus problemas.
Do it.
Abrazon
El Cohen
Adrorei a frase “se tem um jardim, tem que ter um jardineiro†!!
Disse tudo !
Abs