Certificar dá dinheiro.
O que não é “grandes novidades”. Nem no mercado de educação, nem no de T.I. corporativa. As certificações Microsoft e Cisco já existem há tempos no Brasil. Mas não iam tão dentro da nossa seara (suporte técnico, Help Desk e Service Desk) como agora.
A notícia saiu no IT Careers: Exin inicia atuação local e quer certificar 6 mil em ITIL este ano.
A Exin vem com o objetivo de “aprimorar a qualidade do setor de tecnologia da informação“. Como? No máximo, acho que poderia “garantir” a qualidade, mas aprimorar já envolveria uma ação ativa na educação.
As empresas de educação e certificação movem-se abraçadas nesse grande mercado brasileiro. Faturam bem sobre dois pilares que alimentam tal indústria:
- os profissionais que desejam se diferenciar dos outros e
- as empresas que desejam “economizar” no processo de recrutamento dos técnicos através da avaliação de propriedade dos certificados.
Já levei bomba noutro artigo por ser simplista demais.
Pois é…
Acho que as certificações que envolvem vivência e experimentação dos conhecimentos possuem uma moral maior junto a mim. Mas aquelas que são realmente as “tetas” (Foundation) pra ganhar dinheiro, quero confessar que…
Não possuem valor algum junto a mim. Podem dizer o que quiserem (garantia mínima de conteúdo, diferenciação entre dois técnicos, blá-blá-blá). Posso levar bomba da turma, mas…
Caramba, gente: como contratar alguém por que possui um certificado obtido numa prova de marcar cruzinha?!
Quem avalia os outros aspectos? Comportamentais, emocionais, competências adicionais, desempenho coletivo, etc, etc?!
Ughs.
El Cohen