Sexta-feira. 11:00.
Após um poderoso brainstorm com a área comercial, movido a café, chimarrão, loucuras e trocentas outras idéias, resolvi afrouxar o cinto e ler as revistas da semana.
Uma reportagem me chamou a atenção. Um parágrafo especificamente.
Na TI Inside de dezembro de 2007 existe uma reportagem entitulada “Da Anchieta para o mundo” com o subtítulo “Alcatel-Lucent centraliza parte do atendimento mundial a clientes e usuários no Brasil e economiza mais de 1 milhão de dólares. Service Desk atende a funcionários de Portugal, Espanha, América Latina e Caribe“.
E o parágrafo:
“A única operação que fala só português é a da TIM”, explica Sicart, ao acrescentar que para os demais clientes o atendimento é trilíngí¼e, em português, inglês ou espanhol. “Já fizemos até estudos para atender italianos, árabes e até o final do ano talvez atendamos mais alguma língua. Somos competitivos nisso, pois conseguimos esse tipo de mão-de-obra aqui.”
A reportagem continua, mas acho que no trecho acima tem algo que não pode nos escapar.
Nossa mistura de culturas, originária das diversas migrações de povos para o Brasil nos deram um diferencial. Específico em nossa área de tecnologia. De Help Desk e Service Desk.
A capacidade de encontrar gente que fale quase todos idiomas para trabalhar nos centros de suporte técnico.
Geralmente o inglês é o mais visado, procurado e tal. Mas existem vários e vários outros idiomas sendo ensinados em casa. Nas faculdades. Nos cursinhos, etc. E com crescimento da população, derrama novos profissionais também para TI com estas características.
Mas hein?
Além de todos os benefícios dessa mistura de raças e emigrantes, ainda ganhamos de inhapa a oportunidade de fazer negócios de outsourcing com as multi-nacionais.
Think about.
Abraços,
El Co