Aprender a viver

Eu gosto de filosofia.

E vou adiantando que isso é diferente de dizer “Eu sei filosofia”. Até por que não tenho tempo de sobra – ainda – para me dedicar ao estudo. Assim, vou comendo pelas beiras.

Há algum tempo comprei toda a coleção OS PENSADORES. Uns 30 volumes. Consegui ler dois, hahahaa. Fui massacrado pela quantidade de expressões filosóficas que não entendia.
Contudo, finalmente cheguei até uma literatura compreensí­vel.

Presto a recomendação:

Pra quem gosta de algo menos mistificado, mais simples, eu recomendo firmemente o livro Aprender a viver, do francês Luc Ferry.

Sabe aquele conteúdo que a gente REALMENTE entende? Que não precisa de um dicionário para descobrir o significado de meia página inteira de expressões totalmente inusitadas?

Então!

Este livro é assim: simples e bem fácil de entender.

O francês – que já foi ministro de Educação na França – explica as principais correntes que já apareceram no mundo: a filosofia grega, o cristianismo, o humanismo, a pós-modernidade e a filosofia contemporânea.

Descobri coisas impressionantes (pra mim) no texto:

  1. Que o conceito de Budismo é muito alinhado com os pensadores estóicos que rezavam pelo desapego a paixões, etc para ser libertar. Hehehehe, livrar-se das paixões é algo simplesmente impossí­vel para mim. Jamais conseguiria ser budista.
  2. Que o Cristianismo nos deu o livre-arbí­trio!
  3. Que a religião oferece-nos a salvação (da morte) pela fé. E a filosofia, pelo caminho da razão.

Caramba, acho que sublinhei meio livro e realizei diversas anotações nas margens (é, sou desses que escrevem a lápis no livro; mas é meu mesmo, que mal há?).

Na próxima vez que entrar em uma livraria (virtual ou fí­sica), procure por este livro.

Não se arrependerá (palavra de quem detesta livro de auto-ajuda!!!!!!!!!).

El Cohen

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