Tangos e tragédias

Dizem que gaúchos são bairristas.

Eles (nós!!!) se defendem dizendo que amam por demais as coisas da terra.

Entre elas, o chimarrão, churrasco, cavalo, mulher bonita, CTG’s, chapéu com bombacha, café de cambona, vinho, polenta, churrasco, Porto Alegre, a fronteira com los hermanos, churrasco, a hospitalidade, linguajar próprio, as suas danças tí­picas, a bravata, o falar alto, o churrasco (de novo!?), os doces de Pelotas herdados da colônia portuguesa e assim por diante.

Já os habitantes da capital – Porto Alegre -, adicionam um PLUS de orgulho. As ruas arborizadas, o brique da Redenção, o Parcão, o linguajar porto-alegres, a banca 40 do mercado público, a sede da SIAL Software ;-), o Teatro São Pedro e…

Opa, o Teatro São Pedro contém o mais novo destaque marcante de Porto Alegre!

Ontem, depois de longos 15 anos da primeira vez, fui na vigésima temporada de um show esplêndido, chamado Tangos e Tragédias.

A peça é encenada pelas duas figuras abaixo, violinista Kraunus Sang (Hique Gomez) e maestro Pletskaya (Nico Nicolaiewky), diretos da Sbórnia:

Texto de um jornal português:

Este é um espectáculo que reúne música, humor, teatro e muita interacção com o público. Os recursos cénicos são garantidos pela ficção construí­da em torno de duas personagens, o Maestro Pletskaya e o Violinista Kraunus Sang. Artistas vindos de um paí­s imaginário chamado Sbórnia, executam músicas de folclore sborniano, canções brasileiras e sucessos da pop internacional. É um espectáculo de carácter universal pelo seu despojamento e por tratar com humor grandes temas, como o amor impossí­vel, a dor-de-cotovelo e outras tragédias do ser humano. Os intervalos entre as músicas são recheados de textos de grande inspiração e desenvoltura cénica.

Yeah.

A gente trabalha em Help Desk, apaga incêndios o dia inteiro, mas…

Tem que prestigiar o lazer!

E o lazer, durante os verões em Porto Alegre, inclui as feras de Tangos e Tragédias.

Abrazon a todos,

El Cohen