Uau, super legal a jornalista Roberta Prescott.
Dia desses conversávamos sobre as questões de Help Desk e Service Desk, como as empresas não valorizam o suficiente um departamento que dá suporte para as suas áreas de negócio e mais alguns assuntos, e a moça gerou um artigo no IT WEB, da poderosa empresa de mídia sobre informática corporativa: ITMIDIA.
Dêem uma espiada no artigo inteiro que reproduzo aqui.
A empresa de um produto só
(por Roberta Prescott)
27/10/2006
Sial Software foca sua estratégia na venda de apenas uma solução e espera crescer 35% neste ano
Amplo portfólio e abrangência diversificada de soluções. Esta tem sido a estratégia de muitas empresas para conquistar espaço no disputado mercado de TI. Na contramão desta tendência, a Sial Software, sediada no Rio Grande do Sul, aposta todas suas fichas em um único produto, o Fireman, um software focado em help desk. Mas isto não preocupa Roberto Cohen, diretor-geral e fundador da companhia. “Nosso produto não é vertical, é horizontal, ou seja, pode ser adotado em qualquer empresa”, assegura.
Otimista, Cohen acredita que há muito espaço para crescer no Brasil. “O mercado é enorme. Com as multinacionais concentrando aqui suas operações de TI para outros países há uma demanda maior ainda”, justifica. Além disto, ele acrescenta que a disseminação de Itil e exigências como a Sarbanes-Oxley também vêm contribuindo para fomentar o mercado. “As empresas deixam de ganhar dinheiro por não valorizar o help desk”, afirma Cohen, explicando que, com um gerenciamento eficaz, o profissional de help desk pode atuar proativamente avisando sobre recorrência de problemas e evitando despesas futuras.
A Sial completou 18 anos, em 2006, e possui cerca de 300 clientes. Apesar de a sede estar localizada no Rio Grande do Sul, 80% dos clientes encontra-se em São Paulo, onde a companhia atua por meio de parceiros. A empresa planeja fechar o ano com um aumento de faturamento na casa dos 35%, um pouco superior dos 32% obtidos em 2005.
A estratégia, diz Cohen, é manter o crescimento na casa dos 30% para que ele seja sustentável. De acordo com o executivo, não há planos para abrir capital na bolsa nem partir para capital de risco. Já com relação à internacionalização, o diretor revela que já foi consultado por empresas de Portugal e Angola, mas ainda não finalizou nenhum negócio.
Perfil do help desk
Os profissionais que atuam no help desk são jovens e possuem formação técnica. É desta maneira que Cohen descreve o perfil da categoria. O executivo assinala que, enquanto os técnicos têm entre 17 e 25 anos, os supervisores têm entre os 30 e 50 anos.
Ao avaliar um candidato para trabalhar nesta área, Cohen adverte que é preciso observar, principalmente, a capacidade de resolver problemas e competências interpessoais, como, por exemplo, empatia. “Não adianta ser um nerd da computação, se você não sabe explicar e ajudar as pessoas a solucionarem seus problemas. Infelizmente, a maioria das empresas contrata com base nos conhecimentos técnicos apenas.”
Para atender a este público, Cohen ministra seminários pelo Brasil, os chamados Help Desk Day. Além disto, mantém um blog no qual publica suas opiniões e dicas sobre help desk. Confira no endereço www.4hd.com.br.