Essa é uma dica técnica para atendentes ao telefone.
É muito comum estarmos ao telefone e também fuçando algo no computador, espiando o que faz o sujeito ao lado, escrevendo algo, sonhando com algum assunto, etc. Infelizmente a mente humana é capaz de coordenar (ou acha que é, hehehe) várias coisas ao mesmo tempo.
Bem, e o que acontece quando isso acontece com nosso usuário?
Ele acaba tendo sua atenção desviada da nossa orientação!
Caramba, depois de cinco ou dez minutos explicando algo, a gente percebe o sujeito meio dessintonizado com nosso diálogo e é obrigado a explicar tudo. Tipo:
“– Pode repetir desde o início?!“.
Bom, isso pode ser conseqí¼ência de uma má explicação nossa. Mas pode ser também que ele não estivesse prestando atenção, pois pensava no churrasco do final-de-semana, a ida para a praia, a Sheila Carvalho que passou neste momento na sua sala, um copo de café que quase derrama, etc. E nos ambientes ruidosos – como os modernos salões de escritórios com mesas e sem paredes – o tagarelar de alguém a cinco metros pode causar ainda mais distração.
Como prender a concentração do mesmo em nosso diálogo telefônico?!
Eis a dica: trecho do livro Psicologia Cognitiva, de Robert. Sternberg, Artmed Editora, pag. 89:
… Neville Moray descobriu que as pessoas geralmente ouvirão um estímulo particular no ouvido dessintonizado, independente de quando ele ocorrer: o som de seus próprios nomes.
Sacaram? Um usuário distraído?
Usem e abusem do nome dele durante o diálogo para mantê-lo atento ao seu discurso.
Abraços
El Cohen